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18 a 29: maioria das vítimas de golpes digitais são da Geração Z

De acordo com o estudo da Akamai, a Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) é o grupo que mais sofre com golpes digitais. Apesar de estarem em contato com a tecnologia mais precocemente, o número de jovens de 18 a 29 anos vítimas desses crimes cibernéticos é cerca de 17% maior que o número de vítimas da Geração Boomer (pessoas nascidas logo após a segunda guerra).

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“Os golpes que atingem a Geração Z estão diretamente ligados aos hábitos de navegação do grupo. Devido à exposição diária à internet e ao consumismo exacerbado, impulsionado pelo excesso de publicidade e facilidade de efetuar compras online, práticas como sites de produtos fraudulentos, golpes de delivery e phishing (roubo de dados) os atingem mais frequentemente”, comenta Thiago Bertacchini, Head de Vendas da Mangopay, empresa de prevenção de fraudes digitais.

Além disso, a evolução das tecnologias utilizadas pelos golpistas leva em consideração a quantidade de usuários dessa faixa etária, adaptando os crimes de forma que as fraudes sejam cada vez menos identificadas por essas pessoas.

Nessa linha, as formas de prevenção envolvem atenção aos detalhes e dificultar o acesso aos dados pessoais para os criminosos. O especialista da Mangopay reforça que, contra golpes de compras, deve-se conferir o destinatário das transações. No caso de golpes de delivery, como o da maquininha, é preciso reforçar que o pagamento ocorre apenas dentro dos limites do aplicativo, no caso de cartões e PIX, e sempre exigir comprovantes após pagamentos realizados no momento da entrega.

Quanto ao roubo de dados, frequentemente realizados por meio de links maliciosos embutidos em emails e mensagens de texto, a recomendação é não clicar, especialmente em URLs encurtadas ou que falam de assuntos com tom de urgência, como pendências financeiras ou pedido de documentos, sempre optando por conferir no meio de comunicação oficial do órgão ou empresa responsável.

“É importante também reforçar a proteção das contas e aplicativos de banco, optando por autenticação de dois fatores e, se possível, habilitar o desbloqueio por biometria ou reconhecimento facial e estabelecer limites para transações e empréstimos. O objetivo é dificultar o acesso dos criminosos a áreas sensíveis dos nossos dispositivos, dando ao usuário uma segurança maior mesmo nas situações em que ele acabe entrando em contato com algum tipo de fraude “, finaliza Bertacchini.