Corporativo
Food Service: veja como abrir um negócio no setor
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 20/Agosto/2024
- Paquito Journey
Segundo projeções da Statista, o mercado de delivery de comida deve atingir US$ 112,53 bilhões até 2027, incentivando muitos chefs a se aventurarem nessa área. Embora talentosos na cozinha, esses empresários podem enfrentar dificuldades com balanços financeiros, fluxo de caixa e orçamentos ao abrir seus próprios negócios. Dados da Associação Nacional de Restaurantes (ANR) indicam que 28% dos operadores de food service tinham dívidas a serem quitadas em 2023.
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Leo Spigariol, professor do curso de Food Business da EBAC (Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia), destaca que um plano de negócios para abrir algo no mercado de Food Service é essencial para evitar desperdícios e maximizar a rentabilidade.
O modelo de Food Service deve detalhar o conceito do restaurante, o público-alvo, a análise de concorrência, o plano de marketing, a estrutura operacional e as projeções financeiras. “Um plano de negócios bem elaborado não só orienta durante as etapas iniciais, mas também é crucial para atrair investidores e obter financiamento”, explica o especialista.
Dado o pontapé inicial no Food Service, Spigariol reforça que se manter atualizado sobre as tendências do mercado é fundamental para sobreviver no dinâmico cenário atual. Participar de formações profissionalizantes não apenas amplia o conhecimento, mas também proporciona networking, facilitando trocas de experiências e oportunidades de colaboração. Além dos cursos formais, chefs podem se beneficiar de mentorias e consultorias, obtendo insights práticos e valiosos.
IA na cozinha
Atualmente, os aplicativos de delivery e a evolução tecnológica no setor alimentício abriram diversas oportunidades para empresas do ramo gastronômico investirem em modelos de serviço mais eficientes. Segundo Spigariol, a adoção da inteligência artificial nesse segmento é promissora, com múltiplas aplicações nos processos gerenciais de um estabelecimento, assegurando a otimização do tempo.
Na prática, essa tecnologia pode otimizar a experiência do cliente em sistemas de autoatendimento, auxiliar na digitalização e integração de informações para delivery, e facilitar a gestão de custos e estoque. Isso é especialmente importante para quem está começando seus negócios e ainda não têm experiência na parte administrativa.
“Para quem busca se destacar e garantir o sucesso do seu empreendimento, a educação contínua é indispensável”, diz Spigariol. “Transformar essa aspiração em realidade requer não apenas talento culinário, mas também habilidades empresariais e um sólido entendimento do mercado. O empreendedorismo gastronômico é uma jornada desafiadora, mas com as dicas e iniciativas certas, pode se tornar um caminho gratificante e bem-sucedido.”