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Saiba como evitar o endividamento no começo do ano

  • Créditos/Foto:https://depositphotos.com/br/in
  • 30/Janeiro/2024
  • Da Redação, com assessoria

Todo começo de ano é marcado por uma grande quantidade de contas a quitar. Passado o período de festas e descanso, chega a hora de encarar o pagamento de IPTU, IPVA, materiais escolares e outras despesas. Para evitar o endividamento e não sofrer as consequências dele pelos próximos meses, é preciso organização e uma boa dose de educação financeira.

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“Infelizmente, a falta de educação financeira é realidade entre a maioria dos brasileiros. Janeiro costuma ser um mês assustador para grande parte da população no que diz respeito à saúde do bolso. Porém, não é preciso ser assim. Com consciência e organização, é possível evitar que se entre no vermelho e, assim, a família consiga passar o resto do ano de forma mais tranquila”, diz Elias Caddah, conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

O primeiro passo, de acordo com o especialista, é fazer um bom planejamento orçamentário. Em uma planilha, por meio de um aplicativo ou do bom e velho caderno de anotações, deve-se criar uma lista detalhada com todas as receitas e despesas mensais. A partir disso, é preciso pensar em criar uma reserva financeira, e economizar uma pequena quantia ao longo de cada período.

“O ideal é que esta reserva tenha, no mínimo, o correspondente ao valor de seis meses das despesas frequentes. Ela dá segurança e serve para eventualidades, em que a pessoa de repente se veja sem sua remuneração habitual, como o desemprego ou mesmo uma pandemia, como foi a da covid-19”, explica Elias.

Ao fazer o pagamento das contas, é importante dar prioridade aos gastos essenciais, como alimentação, moradia, saúde e educação. Na sequência, deve-se olhar para as dívidas com taxas de juros mais altas, com a finalidade de evitar o acúmulo de encargos. A opção pelo pagamento à vista ou pelo parcelamento deve ser conforme a disponibilidade de recursos de cada um. Porém, também é importante estar atento a possíveis descontos e cobranças de juros.

“Se houver descontos significativos, o pagamento à vista pode ser uma ótima opção. Se eles forem inexistentes, o parcelamento pode ser uma boa estratégia de preservação da liquidez. Quando a escolha for por esta última opção, deve-se lembrar de incluir o valor das parcelas na lista de despesas dos próximos meses, o que evita que o fluxo de caixa seja prejudicado”, pontua o conselheiro do CFC.

Se for preciso recorrer a alguma opção de crédito para pagamento das dívidas, deve-se pesquisar e buscar algo que ofereça condições mais favoráveis, como empréstimos consignados que proporcionem juros mais baixos. Para isso, uma opção é procurar apoio e orientação de um bom profissional da área contábil.

“Por último, mas não menos importante para evitar o endividamento, deve-se ter consciência de que a educação financeira não deve ser praticada apenas por uma única pessoa, mas por todos os membros da família. Para que haja resultados, é essencial que todos se envolvam e se comprometam, evitando aquisições por impulso e praticando um consumo mais consciente”, conclui Elias.

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