33Giga Tecnologia para pessoas

Segurança

Estabilizador, nobreak, filtro de linha: entenda as diferenças

Apesar do aumento de 187% em quilômetros de extensão em 23 anos, as atuais linhas de transmissão de energia no Brasil ainda têm muito o que avançar. As quedas de energia são acontecimentos comuns.

Quer saber tudo sobre Universo Sugar? Clique aqui e leia o e-book O Guia dos Sugar Daddy & Sugar Babies

A consequência disto são pessoas que acumulam vários prejuízos após terem seus eletrônicos danificados. Porém, medidas simples podem ser adotadas para minimizar os prejuízos e evitar que os eletrônicos e eletrodomésticos “queimem” ou tenham seu funcionamento prejudicado.

Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga

A melhor maneira de proteger os aparelhos sensíveis, como computadores, televisores, aparelhos de som entre outros, é desligá-los na hora que acontecem variações de tensões ou blecautes. Porém, isso nem sempre é possível – por isso, é interessante pensar em adquirir dispositivos especializados que vão evitar danos.

Segundo Otogair Fernando Almeida, especialista do Fujioka, existem três principais equipamentos de proteção: estabilizador, nobreak e filtro de linha.

“Proteger os eletrônicos é crucial para manter a durabilidade e funcionalidade de cada aparelho, já que as variações de tensão na rede elétrica geram avarias em componentes e problemas aos equipamentos que, muitas vezes, são imperceptíveis e um primeiro momento, mas que diminuem sua vida útil”, explica ele.

Ele explica também que antes de fazer uma escolha é necessário avaliar todas as necessidades e o ambiente elétrico no qual eles serão utilizados.

Entenda cada dispositivo

  • Estabilizador: como o próprio nome sugere, ele é projetado para manter a tensão da rede elétrica estável, evitando as flutuações bruscas que podem danificar os eletrônicos. Ao detectar uma variação de tensão de entrada, o estabilizador atua ajustando a energia para um nível constante antes que ela possa atingir os aparelhos que estão conectados. Quais eletrônicos podem ser protegidos: computadores desktop e laptops; monitores; impressoras.; equipamentos de áudio e vídeo.
  • Nobreaks: são responsáveis por manter a conexão mesmo em casos de queda de energia. Dotados de baterias internas, eles entram em ação quando a energia principal é interrompida, assim a pessoa pode continuar usando o seu eletrônico, por um pequeno espaço de tempo, e desligá-lo de maneira segura, evitando a perda do trabalho que está sendo desenvolvido e danos aos aparelhos. Quais eletrônicos podem ser protegidos: computadores e servidores; roteadores e modems; equipamentos médicos sensíveis; sistemas de segurança; e todos os produtos que os estabilizadores também protegem.
  • Filtros de linha: o mais prático e acessível da lista. Servem para aumentar o número de tomadas disponíveis, além de evitar a passagem de altas correntes para os equipamentos eletrônicos e, assim, aumentar a sua vida útil. Eles tornam possível conectar uma série de dispositivos à luz, como impressora, videogame, TVs e outros tipos de aparelhos próximos. Seus circuitos atenuam as flutuações de tensão, reduzem interferências eletromagnéticas e filtram distúrbios elétricos. Quais eletrônicos podem ser protegidos: TVs e sistemas de home theater; equipamentos de escritório; aparelhos de entretenimento; dispositivos de carga USB.

Meu eletrônico queimou. O que fazer?

O consumidor tem direito a pedir o ressarcimento em dinheiro pelos equipamentos danificados. Uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estipula que a reclamação pode ser feita diretamente à concessionária de energia em até 90 dias. O aparelho quebrado deve permanecer guardado.

Feito isso, a empresa responsável pelo fornecimento de energia tem um prazo de dez dias para inspecionar o bem danificado. E depois mais 15 dias para responder ao consumidor se haverá ou não ressarcimento. Caso o ressarcimento seja negado, o consumidor pode procurar o Procon da sua cidade para tentar um acordo com a empresa prestadora do serviço.