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Especialista explica como montar um PC gamer poderoso

*Por Felipe Santos, gerente de marketing da LM Informática

Quem busca o melhor desempenho gráfico e alta taxa de quadros (frame rate) na hora de jogar seus games preferidos, sabe que a plataforma mais indicada não são os consoles. Nenhum videogame da atual geração consegue se comparar em termos de poder de fogo com um PC de última geração.

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Os PCs oferecem possibilidades exclusivas de customização de performance. Seja em taxas de atualização de frames com nível profissional (importante para quem deseja jogar competitivamente online) ou resolução de ultra definição (4K).

Ter um PC de última geração pode não ser tão barato quanto comprar um Xbox One ou Playstation 4, com setups podendo custar mais de R$ 5 mil — no caso de notebooks gamers, o preço pode até triplicar. Por outro lado, a liberdade de customização e upgrades podem tornar a vida útil de um desktop gamer bastante extensa.

Entretanto, para aproveitar estas vantagens, é fundamental montar seu PC gamer com componentes de qualidade, adquiridos com fornecedores de confiança. Assim você pode usufruir de todo o poder entregue por um verdadeiro PC Gamer, e pertencer de vez à “PC Master Race”.

Tudo começa com a placa de vídeo

Escolher uma boa placa de vídeo é o primeiro passo para ter um ótimo PC Gamer. Hoje em dia, vale a pena investir em placas capazes de rodar os games de última geração e que também estejam preparados para rodar títulos futuros.

Para ter frame rates fluídos para jogar games de tiro, por exemplo, é recomendável investir em GPUs da linha Polaris da AMD (RX 550, 560, 570 or 580) ou as da família Pascal da Nvidia (GTX 1060, 1070, 1080 or 1080 Ti). Elas podem ser um pouco mais salgadas, mas entregam longevidade para seu PC gamer.

Entretanto, placas intermediárias como a Nvidia GTX 1050 ou 1050 Ti também são capazes de rodar games da atual geração com bom desempenho. E elas custam a metade do preço dos modelos mais poderosos. Entretanto, para quem deseja o poder gráfico para rodar aplicações de realidade virtual, é melhor investir nas placas topo de linha.

Quanto à memória de vídeo, o recomendável é começar com pelo menos 8GB de VRAM. Games famosos como Battlefield 1 e The Witcher 3 consomem muito da CPU, então é bom estar preparado. Já no processador, linhas como a AMD Ryzen 3 podem dar o suporte ideal. Se você quer o máximo em desempenho, daí é melhor colocar a mão no bolso e partir para a família Intel Core i7 de oitava geração.

Customização e Upgrades

Um dos melhores pontos do PC é que o usuário facilmente pode acompanhar o ritmo de evolução dos games, por meio de melhorias no setup — placa-mãe, memória RAM, HDs e refrigeração. Para isso, invista em um bom gabinete, que facilite o acesso aos componentes, simplificando o processo de upgrade.

Ter uma boa placa-mãe ajuda na hora de fazer melhorias na memória RAM, por exemplo. Você pode começar com 8GB de memória RAM, mas facilmente fazer upgrades com a compra de cards adicionais, caso a sua placa-mãe tenha mais slots para memória. Optar pelo storage em SSD, que possui tempos de leitura muito mais rápidos que discos rígidos (HDDs) também pode extrair um melhor desempenho de sua máquina.

Os componentes que complementam tudo

Por fim, precisamos falar dos periféricos. Um bom monitor, mouse e teclado podem ser os diferenciais que tornam sua jogatina mais prazerosa. Para quem gosta de jogos de tiro, ter um monitor com alta taxa de atualização de quadros é importantíssimo. Por isso, procure por monitores com uma taxa de no mínimo 120 Hz. Monitores widescreen são opcionais, mas podem ser interessantes para quem quer ter uma melhor visão de seu game.

Investir em um teclado gamer também vale a pena, já que eles contam com teclas otimizadas para um uso mais intenso durante as partidas. Modelos com mais recursos oferecem opções avançadas como configuração e regulagem de sensibilidade das teclas.

Nos mouses gamers, estes elementos de regulagem também são recursos de muitos modelos. É possível ajustar o tempo de resposta dos cliques, o peso do dispositivo e pressão sobre a superfície, o que pode influenciar o seu desempenho e conforto durante as partidas.

Montar seu PC gamer pode ser um desafio, dado as inúmeras opções de hardware. Entretanto, é possível montar o setup ideal, de acordo com seu orçamento e suas preferências de jogo. Em caso de dúvida, procurar uma loja especializada e capaz de te dar as melhores dicas pode fazer toda a diferença.

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Mas os consoles não perderam seu charme, não é mesmo? Confira aos videogames que marcaram história:

Relembre consoles clássicos, jogos consagrados e até títulos que viraram sucessos de bilheteria: Lançado em 1977, o Atari 2600 consagrou clássicos como Pac-Man, Space Invaders e Pitfall. |Crédito: Great Beyond via Visual hunt / CC BY-NC-SA
Um dos consoles mais clássicos, o Nintendo Entretainment System (NES), ou Nintendinho no Brasil, foi lançado no mercado japonês em 1983, com o nome de Famicom. |Crédito: mouseshadows via VisualHunt / CC BY-NC
A versão americana do Nintendinho só chegou ao mercado em 1985. Ícones eternos como o Super Mario, Zelda e Donkey Kong, nasceram neste console. |Crédito: Emilio J. Rodríguez-Posada via Visual Hunt / CC BY-SA
Lançado pela Sega em 1985, o Master System foi a resposta da empresa ao Nintendinho, ainda na era 8-bits. |Crédito: Mister Xiado via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Sucessor do Master System, o Mega Drive estreou a era 16-bits na Sega, em 1988. Maior mascote da empresa, o Sonic surgiu durante essa era. |Crédito: unloveablesteve via Visualhunt / CC BY-NC-SA
A resposta da Nintendo veio em 1990, com o lançamento do Super Nintendo, ou Super Famicom, no Japão. |Crédito: ertailara via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Versão japonesa do Super Nintendo. |Crédito: Morku via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
A rivalidade entre Nintendo e Sega também invadiu os consoles portáteis. Em 1990 nascia o Nintendo Game Boy. |Crédito: Kristoffer Trolle via VisualHunt / CC BY
Ainda em 1990, a Sega respondeu ao lançamento da rival e apresentou o Game Gear, sua versão para portátil. Seu diferencial era a tela colorida, enquanto o Game Boy era monocromático. Mesmo assim, foi ofuscado pelo rival e praticamente esquecido no mundo dos games. |Crédito: xabi via Visualhunt.com / CC BY
Enquanto Sega e Nintendo disputavam a preferência do mercado, a Sony apresentou em 1994 o PlayStation. Utilizando CD como mídia, e não cartuchos, foi um sucesso de vendas, sendo um dos videogames mais vendidos da história. |Crédito: uencio via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Em 1996 foi lançado o Nintendo 64, substituindo o SNES. Embora tenha perdido a liderança do mercado, marcou sua geração com grandes clássicos, como Zelda Ocarina of Time e 007 Goldeneye. |Crédito: alanosaur via Visualhunt / CC BY-NC-SA
O Game Boy Color, de 1998, trouxe as primeiras cores na tela do portátil. |Crédito: Photo credit: Regonold via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Em 1999 a Sega lançou o Dreamcast, seu último console. Ele teve vida curta, sendo anunciado em 2001 que o console seria descontinuado, deixado os fãs da marca órfãos. |Crédito: barité via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
A Sony apresentou em 2000 o PlayStation 2, sucessor de seu primeiro console. O sucesso foi imediato e o console vendeu mais de 150 milhões de unidades. |Crédito: PseudoGil via VisualHunt / CC BY
Sony PlayStation 2. |Crédito: Deni Williams via Visualhunt.com / CC BY
O GameCube marcou a entrada da Nintendo na sexta geração dos videogames, em 2001. |Crédito: luftholen via Visual hunt / CC BY-SA
A Microsoft também resolveu entrar na onda dos consoles, lançando em 2001 o primeiro Xbox. Não fez tanto sucesso, mas popularizou os jogos de tiro em primeira pessoa nos consoles. |Crédito: jagelado via Visual Hunt / CC BY-NC
Em 2001 a Nintendo lançou o Game Boy Advance, um de seus portáteis mais populares. |Crédito: Vadu Amka via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Dois anos mais tarde, em 2003, o Game Boy Advance SP foi lançado, com design diferenciado e tela com iluminação, que permitia que o portátil fosse utilizado até em ambientes escuros. |Crédito: uberLAB via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
Em 2004 foi lançado o Nintendo DS, sucessor do Game Boy Advance. |Crédito: s3rioussam via Visual hunt / CC BY-NC
No mesmo ano a Sony apresentou o PSP, seu primeiro portátil. |Crédito: Rowan Peter via VisualHunt / CC BY-SA