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Especialista dá dicas de como investir em Bitcoins e outros criptoativos

  • Créditos/Foto:Photo by Icons8 team on Unsplash
  • 07/Agosto/2018
  • Da Redação, com assessoria

A recente alta no valor do Bitcoin reaqueceu o mercado e trouxe uma nova onda de investimentos em criptomoedas. Na semana passada, houve um aumento de três vezes no volume médio diário de negociações no Mercado Bitcoin – maior corretora de criptomoedas da América Latina. Mas Luiz Calado, economista-chefe da empresa, alerta que os investidores precisam entender a dinâmica desse mercado se quiserem ter bons resultados em curto, médio e longo prazos.

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Calado informa que, de forma geral, os momentos de alta no valor das criptomoedas atraem muitos investidores que visam lucro rápido. “A volatilidade traz boas oportunidades ao investidor, mas o que vemos é que muitos acabam entrando na euforia e aplicando mais do que poderiam”, analisa Luiz Calado. “A primeira lição para investir em criptoativos é estudar bem o comportamento do mercado e estabelecer uma meta de rentabilidade plausível, mesmo sabendo dos riscos inerentes a esse setor”, complementa.

Para ajudar novos investidores, Calado dá quatro dicas importantes que devem ser consideradas antes de qualquer aplicação em criptoativos:

Dica 1: Pesquise antes de investir

No mercado financeiro tradicional, antes de comprar uma ação de uma companhia, os investidores fazem vasta pesquisa sobre o setor de atuação, o que ela faz e sua saúde financeira.

O mesmo deve ser feito com o mercado de criptoativos. Antes de investir em um criptoativo, os potenciais investidores devem pesquisar sobre ele, seus usos e tendências de valorização.  Na plataforma do Mercado Bitcoin, por exemplo, é possível transacionar Bitcoin, Bitcoin Cash e Litecoin.

Dica 2: Não invista mais do que você pode perder

É importante ter ciência de que o mercado é muito volátil e não há uma regulação clara que indique qual será o seu futuro. Sabendo que é possível ter altos lucros e prejuízos, a recomendação é que a pessoa invista aos poucos, começando, por exemplo, com 1% de seu patrimônio.

Dica 3: Identifique o momento de mercado

O mantra de quem investe na bolsa de valores é sempre tentar “comprar na baixa e vender na alta”. Mesmo assim, muitas pessoas se deixam levar pela emoção e, ao verem o valor da criptomoeda reduzir 10%, por exemplo, decidem vender para evitar mais perdas.

A dica é que o investidor entenda o sentimento geral do mercado, avalie os momentos de baixa de acordo com os gráficos e decida a melhor hora para comprar, a partir de uma estratégia predefinida. Por isso, é importante estudar bem o mercado antes de investir.

Dica 4: Entenda seu perfil de investidor

Existem basicamente dois tipos de investidores em criptoativos: os que estudam a fundo e acreditam na tecnologia e os traders. No primeiro caso, a pessoa investe sabendo que a tecnologia é tão revolucionária que, no longo prazo, poderá ter lucros se investir nela neste momento. Já os traders normalmente vêm do mercado tradicional e fazem análises técnicas para entrarem e saírem do mercado em um curto prazo, obtendo pequenos lucros em cada operação.

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Tem muita gente usando as criptomoedas de jeito peculiares. A seguir, você confere os casos mais inusitados envolvendo as moedas digitais:

Pizzas mais caras do mundo – Uma das primeiras transações com Bitcoin foi realizada para comprar pizzas da Domino’s. Em 22 de maio de 2010, o programador norte-americano Laszlo Hanyecz publicou em um fórum que estaria disposto a pagar 10.000 BTC em troca de duas redondas. Até então desconhecida, a moeda digital valia cerca de US$ 40. Oito anos depois, entretanto, o valor gasto com o delivery equivale a mais de US$ 90 milhões. Laszlo pode até ter perdido uma bolada, mas, pelo menos, ganhou um dia em sua homenagem. A data em que ocorreu a transação é comemorada mundialmente e conhecida como Bitcoin Pizza Day. | Crédito: Visualhunt.com
Investimento em ressureição – Hal Finney foi o primeiro a receber uma transação de Bitcoin. Em janeiro de 2009, Satoshi Nakamoto, o criador anônimo da moeda virtual, enviou 100 BTC para o programador norte-americano. Falecido em 2014, ele investiu todas suas criptomoedas no processo de congelamento de seu corpo para ser ressuscitado no futuro. Sim, Finney tem seu corpo refrigerado e mantido em uma cápsula de alumínio mergulhada em nitrogênio líquido. | Crédito: Hawaiian Sea on VisualHunt / CC BY-NC-ND
Bitcoins no lixão – O técnico de informática James Howeels está atrás de autorizações para escavar um aterro sanitário no País de Gales. Isso porque ele quer recuperar o disco rígido de um computador que contém o equivalente a US$ 86 milhões de Bitcoins. É que a peça foi jogada no lixão, por engano, durante uma faxina em 2013. A expectativa do britânico é que a alta procura pela criptomoeda facilite o convencimento das autoridades responsáveis pelo local. | Crédito: Sebastiaan ter Burg on Visual Hunt / CC BY
Contração no futebol – O Harunustaspor, clube amador da Turquia, contratou o atleta Ömer Faruk Kıroğlu usando Bitcoins. Esta transação foi a primeira no mundo do futebol a adotar a moeda virtual. Também foi pioneira no país, já que o governo turco se posicionou contra o uso da criptomoeda. A intenção da equipe era tornar o time conhecido ao redor do globo. O total da transferência foi de 4,5 mil liras turcas, das quais 2 mil foram pagas em moeda virtual. | Crédito: Reprodução Internet
Gatos ostentação – CryptoKitties é um jogo semelhante ao Tamagotchi. Com ele, é possível criar gatos e originar novas raças. A grande sacada, entretanto, é que os felinos são comprados com uma moeda virtual chamada de Ethereum. A graça do game é cruzar raças com o intuito de encontrar misturas raras. O gato mais caro vendido até agora foi o Genesis, por US$ 117 mil. Vale ressaltar que o jogo se tornou tão popular que acabou causando lentidão na rede de transações. | Crédito: Reprodução Internet
Criptomoeda da zoeira – Dogecoin é uma moeda baseada em um antigo meme, o Doge, um cão da raça Shiba Inu usado para representar situações engraçadas na web. O que começou como uma piada à febre das criptomoedas virtuais, logo se tornou uma economia poderosa. Em 2014, por exemplo, uma campanha levantou US$ 25 mil em Dogecoin para ajudar o time jamaicano de bobsleigh a ir para as Olimpíadas de Inverno. E a moeda segue crescendo! | Crédito: Reprodução Internet
Assalto offline – Um casal britânico especializado em compra e venda de moedas virtuais foi forçado a transferir seus Bitcoins para quatro assaltantes que invadiram sua casa. Suspeita-se que os ladrões sabiam que o casal trabalhava com as criptomoedas. Isso porque, durante o assalto, os criminosos mencionaram a confiabilidade online usando os nomes reais do duo. O valor da transação não foi revelado. | Crédito: Designed by Freepik