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Elon Musk compra Twitter por US$ 44 bilhões

Hoje (25), o Twitter confirmou a sua venda para o bilionário sul-africano Elon Musk. O acordo foi concretizado após as partes concordarem com o preço de US$ 54,20 por ação, totalizando uma transação de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 214 bilhões). É válido destacar que US$ 25,5 bilhões serão provenientes de empréstimo. O restante será pago com capital próprio.

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Imbróglio de negociações

A saga da compra do Twitter começou no início deste mês. Em 4 de abril, Elon Musk adquiriu 9,2% das ações, se tornando o maior acionista individual da plataforma. Para impedir que o bilionário acabasse tendo grande controle, no entanto, foi oferecida uma cadeira no conselho – posto que impede uma pessoa de ter mais de 14,9% das ações da rede social. A proposta foi recusada.

Em seguida, o Twitter adotou uma estratégia corporativa chamada de “Poison pill”. A prática consiste em inflar o mercado com novas ações ou deixar que acionistas as comprem com desconto. O objetivo é evitar que o controle acionário seja transferido para um grande investidor ou uma corporação. Mais uma vez, não deu certo.

Após apresentar o plano para financiar a oferta, Musk conseguiu pressionar a rede social para negociar com ele. A venda foi aprovada por unanimidade pelo Conselho de Administração do Twitter.

O que muda?

A maior motivação para Elon Musk comprar o Twitter está no fato de que ele queria que a rede social acompanhasse sua ideia de liberdade de expressão. Isto é, que a plataforma não pesasse tanto na moderação, que tuítes não fossem apagados – independentemente do conteúdo – e que não existisse mais as exclusões definitivas. Para atingir esses objetivos, o sul-africano só via uma saída: a empresa deveria se tornar de capital fechado.

Dentre as mudanças que Musk pretende aplicar no Twitter estão a possibilidade de escrever tuítes mais longos, o fim dos anúncios e dos bots de spam, e a transição para código aberto, para aumentar a transparência de como a plataforma funciona.

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