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Discos voadores: relatório frustra estudiosos de OVNIs

*Por Vivaldo José Breternitz

Nos últimos dia, havia muita expectativa entre aqueles que se interessam por Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), popularmente conhecidos como discos voadores (no espaço). O governo americano estava prestes a divulgar um relatório acerca do assunto, procurando explicar possíveis aparições de OVNIs registradas nas duas últimas décadas.

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Para decepção de quase todos, o relatório deixa mais questões em aberto do que traz respostas sobre discos voadores no espaço. Foram apresentados estudos acerca de 144 casos classificados como Unidentified Aerial Phenomenons (UAPs) – ou Fenômenos Aéreos Não Identificados, que foram observados desde 2004 (o governo americano não usa a expressão OVNI).

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De acordo com o relatório, 18 casos podem ter envolvido tecnologia avançada que os americanos não conseguem explicar. Sempre segundo o relatório, alguns UAPs pareciam permanecer estacionários, mesmo quando havia ventos fortes, mover-se contra o vento, manobrar abruptamente ou locomover-se a uma velocidade considerável, sem que fosse possível identificar seus meios de propulsão.

Os casos estudados foram divididos em categorias como “fenômenos naturais”, “tecnologias secretas”, americanas ou estrangeiras. Uma delas, de especial interesse daqueles que pesquisam discos voadores no espaço, foi chamada de “outros” – é onde se classificariam aparições de extraterrestres.

Não foram encontradas evidências de que qualquer um desses casos envolva tecnologias secretas ou entidades extraterrestres. No entanto, o relatório não descarta essas explicações. Ele afirma que os estudos a respeito continuarão, desta vez com o uso de algoritmos de aprendizado de máquina para analisar o material disponível e que seus resultados serão comunicados periodicamente.

Realmente, um anticlímax para aqueles que esperavam a confirmação de que extraterrestres e discos voadores estiveram por aqui.

*Vivaldo José Breternitz, doutor em ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.