Não é de hoje que os usuários sabem dos inúmeros ataques que podem torná-los vítimas de cibercriminosos. O Android é o sistema operacional móvel mais popular, o que explica o motivo da existência de um malware para esse sistema operacional ser mais comum. Quando se trata da segurança de dispositivos conectados, é essencial protegê-los desde o início e estar ciente dos diferentes métodos que os criminosos usam para enganar os usuários e infectar os aparelhos.
Outra razão pela qual os usuários deste sistema operacional estão mais expostos é porque o Android permite a instalação de aplicativos de qualquer origem, não apenas da loja oficial (como no iOS). De acordo com uma investigação da Kaspersky Lab, 83% dos apps do Android têm acesso aos dados confidenciais de seus proprietários, e 96% desses aplicativos podem ser iniciados sem consentimento do usuário.
Pensando nisso, a Kaspersky Lab separou algumas dicas para que os usuários não sejam vítimas de suas próprias atitudes e evitem ao máximo caírem em golpes. Confira!
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1. Como baixar um app seguro?
O Google possui um departamento inteiro dedicado a verificação de aplicativos que acabam na Google Play. Entretanto, o malware ainda consegue passar vez ou outra. Ainda assim, o risco de baixar um app infectado diretamente da loja oficial é muito menor do que de qualquer outra fonte.
2. É só baixar e pronto?
Antes de fazer o download, procure saber mais detalhes sobre a descrição do aplicativo e sobre os criadores, além de outros trabalhos que eles tenham realizado.
3. O aplicativo é nota 10. Qual o problema?
Um aplicativo com notas altas é bom, útil e provavelmente mais seguro, mesmo assim, fique atento. Uma nota alta não é tudo e as avaliações precisam parecer consistentes, escritas por pessoas de verdade e não bots, inclusive as negativas. É que, às vezes, os cibercriminosos usam trojans para melhorar a avaliação de apps. Além disso, olhe o número de usuários. Programas com milhões de downloads tem menos chances de serem malware.
4. O que o app precisa saber sobre mim?
A partir do sistema de permissões, o usuário consegue controlar o quanto de liberdade terá um aplicativo. Por exemplo, seu novo app precisa mesmo ter acesso à sua câmera? E ao seu microfone? Os perigos mais comuns envolvem a habilidade de programas em roubar seus dados (localização, contatos, arquivos pessoais) e realizar certas operações como tirar fotos, gravar áudio, vídeos, enviar mensagens, entre outros.
5. Menos é mais
Essa frase se aplica no mundo online também, já que quanto menos aplicativos o usuário tiver no seu dispositivo, menos chances de ter estragos.
6. “A última vez que atualizei…”
Quanto mais atualizado estiver o sistema operacional e as versões dos aplicativos, menos problemas de segurança o usuário enfrentará em seu dispositivo. Por isso, as atualizações devem ser regulares.
7. Segurança em dose dupla
A autenticação de dois fatores é um recurso oferecido por vários prestadores de serviços online que acrescentam uma camada adicional de segurança para o processo de login da conta, exigindo que o usuário forneça duas formas de autenticação. A primeira forma – em geral – é a senha padrão. O segundo fator pode ser qualquer coisa, dependendo do serviço. O mais comum é um SMS ou um código que é enviado para um e-mail.
8. Minha senha é 1234
Para que uma senha seja segura, ela deve ser única e complexa. Em particular, deve ter pelo menos 15 caracteres de comprimento e combinar letras, números e caracteres especiais – o que dificulta os cibercriminosos de adivinharem.
9. Opa, Wi-fi sem senha
Ao conectar-se a um site público utilizando uma rede Wi-Fi pública, você não possui controle direto sobre sua segurança. Portanto, use uma rede privada virtual (VPN) quando tiver dúvidas sobre a segurança da conexão. Vale ressaltar também que é essencial não fazer compras online ou transações bancárias enquanto estiver conectado a um Wi-Fi público.
10. Preciso mais do quê?
Seja qual for o objetivo do seu download, garanta que seu dispositivo tenha uma solução de segurança confiável, como o Kaspersky Internet Security para Android. Ele permite a verificação de aplicativos, além do recurso antirroubo, que permite ao usuário ativar o alarme remotamente, fotografar o suposto ladrão, bloquear o aparelho e apagar todas as informações.
Abaixo, confira a evolução do sistema operacional Android:
O Android é um sistema operacional projetado para dispositivos móveis originalmente desenvolvido pela Android Inc., criada em 2003 por Rich Miner, Nick Sears e Andy Rubin, em Palo Alto, Califórnia. | Crédito: Skakerman via VisualHunt.com / CC BY
O Google comprou a marca em 2005. Anos depois, em 2007, foi criado a Open Handset Alliance, uma aliança entre várias empresas de tecnologia. Em 5 de novembro eles anunciaram o Android ao público. | Crédito: ekai via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Cupcake (1.5) – Abril de 2009: depois de versões alfa e beta, o Android 1.5 foi a primeira versão comercial do OS. Estreante na tradição dos nomes doces e em ordem alfabética, entre outros recursos, teve sua interface suavizada e recebeu um teclado virtual, widgets, área de transferência, opção de gravação de vídeos, além da possibilidade de baixar e instalar aplicativos. | Crédito: yvestown via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Donut (1.6) - Setembro de 2009 : mesmo tendo mudado só 0.1 em relação à gostosura antecessora , trouxe mudanças interessantes e inovadoras. Boa parte da interface foi otimizada e algumas características novas foram incluídas. A que mais se destaca é a resolução gráfica independente. | Crédito: vnysia via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Eclair (2.0) - Outubro de 2009 : mais do que exclusivo, a versão 2.0 do sistema do robôzinho verde foi desenvolvida especialmente para ser usada no Motorola Droid. Esse smartphone recebeu a maior atualização do sistema operacional até então, tanto com relação à aparência, quanto à arquitetura. | Crédito: afeitar via Visual Hunt / CC BY
Froyo (2.2) – Maio de 2010 : lançado primeiro no Nexus One, essa versão recebeu mudanças na API e várias correções de bugs. O Google começava a tentar deixar a interface mais gostosa e divertida para o usuário. Para isso, alterou a interface da tela e criou uma barra fixa de atalhos. Também foi incluído o suporte para flash de câmera, para melhorar os vídeos noturnos. | Crédito: theglobalpanorama via VisualHunt / CC BY-SA
Gingerbread (2.3) – Dezembro de 2010: essa versão recebeu muito novos recursos focados em desenvolvimento de jogos, multimídia e modos de comunicação. O teclado foi otimizado com teclas melhores e o Gingerbread era o primeiro a suportar o uso de câmera frontal.
Honeycomb (3.0) – Maio de 2011: essa foi uma versão feita especialmente para tablets, sem muita marcação no mercado. Porém, foi base para o Android 4.0, que viria revelar configurações animadoras. Teve duas atualizações para correção de bugs e adição de funcionalidades importantes, como o suporte para cartão SD. | Crédito: CarbonNYC [in SF!] via Visualhunt / CC BY
Ice Cream Sandwich (4.0) - Outubro de 2011 : considerado uma mudança significativa na história do desenvolvimento do sistema operacional, essa versão ganhou um visual mais bonito, navegador mais rápido, melhor desempenho e vida útil da bateria. | Crédito: Muy Yum via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Jelly Bean (4.1, 4.2 e 4.3) - Julho de 2012, novembro de 2012 e julho de 2013: a primeira versão a trazer para o usuário o assistente pessoal Google Now. Entre as versões 4.1 e 4.3 foram feitas melhorias na segurança do sistema, como atualizações de aplicativos inteligentes e encriptação de dados. O sistema operacional oferecia agora um rendimento mais suave e rápido. | Crédito: Steve Koukoulas via VisualHunt / CC BY-NC-ND
KitKat (4.4 e 4.4.W) – Outubro de 2013 e junho de 2014 : desenhado especialmente para ser mais leve, o sistema teve sua aparência remodelada e muito mais refinada. Trouxe ao usuário melhorias de usabilidade e suporte ao Android Wear - sistema desenhado para dispositivos vestíveis.
Lollipop (5.0 e 5.1) – Novembro de 2014 e março de 20015: com ainda mais refinamento em seu design, as versões trouxeram sistema e aplicativos mais bonitos, limpos e fluidos. Entre as principais característica estão a tela de bloqueio que exibe notificações e a possibilidade de criar múltiplos usuários, como no Windows. | Crédito: Stéfan via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Marshmallow (6.0) – Outubro de 2015: além de um visual todo moderninho, a versão do sistema operacional trouxe recursos inovadores no Android. Os destaques ficam por conta do Modo Doze, que economiza bateria automaticamente quando o aparelho está em stand-by, e o suporte nativo para leitores de impressão digital. | Crédito: Judy ** via VisualHunt / CC BY-NC-ND
Nougat (7.0) - Agosto de 2016: a atualização chega primeiro aos dispositivos Nexus e aqueles inscritos no programa beta do Android. Entre as principais novidades estão um pacote de 1500 emoticons diferentes - incluindo 72 inéditos - maior possibilidade de personalização do telefone, suporte de acordo com a localização do usuário, função multijanelas e otimização do Modo Doze.|Crédito: divulgação
Oreo (8.0) - Agosto de 2017: apresentado como um super-herói, o sistema operacional ganhou a possibilidade de rodar dois aplicativos ao mesmo tempo e limitar os apps que estão em segundo plano, mas não estão sendo usados. A atualização ainda refinou o design e o consumo de bateria. | Crédito: portalgda via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA