Negócios
7 motivos para desmistificar o low-code
- Créditos/Foto:Mohammad Rahmani na Unsplash
- 03/Março/2023
- Da Redação, com assessoria
Em 2023, o mercado de desenvolvimento low-code deve atingir a marca de US$ 26,9 bilhões – um aumento de 19,6% em relação ao ano passado. Segundo a consultoria Gartner, a utilização dessas plataformas ganha força até 2026, estimulada pela aplicação comercial.
À medida que o mercado de low-code continua a se expandir e novos fornecedores entram na briga, é compreensível gerar questionamentos e barreiras para o método de desenvolvimento. Afinal, nem todas as plataformas do setor oferecem os mesmos recursos ou abordam os mesmos casos de uso.
Mesmo assim, ainda há muitos mitos em torno do low-code. Adeisa Romão, diretora comercial da OutSystems no Brasil, ajuda a desmentir os sete principais equívocos que os profissionais de TI têm sobre a tecnologia e mostra por que uma plataforma de alto desempenho é categoricamente diferente. Aqui está o que você precisa saber.
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1. Low-code é para aplicações táticas e sem importância
Muitos assumem que as plataformas de low-code são adequadas apenas “para pequenas coisas”. O que há de errado com essa suposição é assumir que todas as plataformas são iguais. Esse equívoco é uma das diferenças mais significativas entre low-code regular e low-code de alta performance.
Low-code de alta performance é projetado desde o início para sobrecarregar a produtividade necessária para criar aplicativos estratégicos de missão crítica. Ele fornece aos desenvolvedores as ferramentas que precisam para oferecer experiências consistentes e envolventes em todos os canais, tudo em um único ambiente unificado alimentado por IA. Ninguém precisa sair do ambiente para concluir um app, a menos que queira, e a inteligência artificial aplicada fornece atalhos e orientações que aceleram o desenvolvimento e aumentam a produtividade.
2. Plataformas low-code não estão prontas para empresas
Há um equívoco de que os aplicativos criados com low-code não escalam quando a população, o volume de transações e os dados aumentam drasticamente sem afetar o desempenho e a experiência do usuário. Com uma plataforma low-code de alta performance, as organizações podem criar apps que suportam milhões de acessos com grande facilidade – mesmo em uma movimentada Black Friday – e são suficientemente resilientes para oferecer suporte a serviços bancários básicos, como pagamentos em tempo real.
Neste ponto, os aplicativos nativos da nuvem ganham um plus, pois são executados em estágios isolados do locatário, garantindo que cada um deles seja dimensionado automaticamente de forma independente, com capacidade de computação segregada, evitando interferência de outros sistemas ruidosos. O que inclui um banco de dados altamente escalável, sem manutenção e com baixo tempo de inatividade.
3. Low-code não é seguro
Ter o suporte de uma plataforma que leva a segurança a sério é primordial, pois o sistema precisa permitir uma análise estática de código – capacidade valiosa para as apps mais estratégicas. Isso se deve ao fato de que ele gera código compilado real (ou seja, não está interpretando o código na hora) e oferece DevSecOps incorporado que emprega mais de 250 verificações de segurança diferentes desde o tempo de design até o tempo de execução.
E, no caso de uma vulnerabilidade introduzida por más práticas de codificação, o sistema implementa IA para analisar o código em busca de vulnerabilidades de segurança, evitando impactos negativos não intencionais.
4. Low-code não aproveita a tecnologia mais recente
O low-code está no mercado há mais de 20 anos e algumas empresas utilizam este método de desenvolvimento para criar suas aplicações e sistemas por esse mesmo tempo. Todas continuam evoluindo, apesar de muitas gerações de novas tecnologias, incluindo aplicações móveis, microsserviços e cloud computing, entre outras.
Isto é possível porque a arquitetura das aplicações é independente do período de execução subjacente e da pilha de tecnologia específica, o que permite alterações sem afetar nenhuma delas. Na maioria dos casos, essa transição é instantânea e sem toque.
5. Low-code não é para desenvolvedores profissionais
Muitas organizações veem o low-code como uma solução que permite que pessoas com pouco ou nenhum treinamento desenvolvam aplicativos. Isso ocorre porque alguns fornecedores no-code e low-code se concentram em capacitar os desenvolvedores cidadãos a criar apps e não têm muito a oferecer aos desenvolvedores profissionais. Portanto, não é de admirar que muitos desenvolvedores profissionais acreditem que o low-code não é para eles.
Felizmente, isso não é verdade quando se adota uma plataforma low-code de alta performance, projetada para aumentar a produtividade do desenvolvedor, garantindo que eles tenham controle total sobre seu código. Assim, enquanto o sistema envolve e automatiza tarefas repetitivas e chatas, como gerenciamento de dependências e validação de código, os desenvolvedores podem se concentrar na codificação e na entrega de verdadeira inovação.
6. Plataformas low-code são jardins murados
Esse mito é o resultado de uma verdade sobre o low-code: a arquitetura típica depende de interpretadores e pilhas proprietárias, o que torna difícil estender, alterar, integrar ou entender. O que impede que o mito seja 100% verdadeiro é a natureza da plataforma low-code de alta performance que consegue jogar bem com os outros.
Integrado aos investimentos existentes em desenvolvimento corporativo, oferece suporte a APIs estratégicas, permite a integração de código tradicional e se beneficia das contribuições de uma grande e vibrante comunidade de desenvolvedores.
7. Low-code é para aplicativos que são rapidamente construídos e esquecidos
Muitas plataformas no-code e low-code atendem à necessidade de aplicativos táticos simples que não mudam muito, como o rastreamento de férias e a automação da entrada de dados em uma planilha. Mas quando se está construindo algo estratégico, como um aplicativo móvel para consumidores, ele precisa evoluir com o negócio e ser continuamente adaptado.
Na verdade, o programa DORA do Google define organizações de desenvolvedores de alto desempenho como aquelas capazes de publicar atualizações para produção sob demanda, várias vezes ao dia. Isso é extremamente difícil. No entanto, graças ao DevSecOps incorporado e aos recursos de automação, já é possível atingir esse nível de produtividade.
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