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Alerta silencioso: conheça 10 sinais da depressão infantil

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 05/Agosto/2024
  • Bianca Bellucci, com assessoria

A depressão infantil é uma realidade mais comum e preocupante do que muitos imaginam. Gladys Arnez, médica neurologista infantil e especialista em Transtornos do Neurodesenvolvimento, alerta para a necessidade de reconhecer os sinais e sintomas desse transtorno silencioso que também pode afetar crianças.

“A depressão não escolhe idade e, infelizmente, tem se tornado cada vez mais presente na infância. É fundamental que pais, professores e cuidadores estejam atentos aos comportamentos que podem indicar um sofrimento psíquico, que, se não tratado, pode levar a muitos danos na vida dos pequenos”, afirma Gladys.

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Entre os sintomas a serem observados, destacam-se:

  • Alterações no apetite ou peso (aumento ou diminuição);
  • Mudanças no padrão de sono (insônia ou hipersonia);
  • Isolamento social e perda de interesse em atividades antes prazerosas;
  • Irritabilidade ou agitação excessiva;
  • Queixas frequentes de dores físicas sem causa aparente;
  • Dificuldade de concentração e queda no desempenho escolar;
  • Choro frequente e inexplicável;
  • Comportamento regressivo (voltar a agir como em uma idade mais jovem);
  • Isolamento social e familiar, juntamente com pensamentos sobre morte ou suicídio;
  • Sentimentos de desesperança e baixa autoestima

“Cada criança é única e os sintomas podem variar. No entanto, a presença de múltiplos sinais deve ser um alerta para buscar ajuda profissional”, ressalta a especialista.

A neurologia infantil oferece uma perspectiva valiosa para entender a depressão nas crianças, pois, muitas vezes, está associada a desequilíbrios químicos cerebrais que podem ser tratados.

Gladys conhecida por seu trabalho com Toxina Botulínica em condições neurológicas como paralisia cerebral, enxaquecas sequelas de AVC, autismo, entre outros, enfatiza a importância do tratamento precoce. “Quanto mais cedo iniciarmos o tratamento, maiores são as chances de uma recuperação completa e de evitar complicações a longo prazo”, destaca. “Cuide da saúde mental de sua família e, especialmente, das crianças”, completa.