Negócios
Elon Musk agiu de forma errônea ou correta com demissão em massa do Twitter?
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 17/Novembro/2022
- Da Redação, com assessoria
Depois de cinco meses – e muita especulação –, Elon Musk comprou o Twitter pelo valor de US$ 44 bilhões, equivalente a R$ 221 bilhões. E não demorou muito para aparecer a primeira mudança: a rede social realizou uma demissão em massa que afetou todas as áreas. Cerca de metade de seus 7,5 mil funcionários foram dispensados, impactando também a operação no Brasil.
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Antes de serem demitidos, os funcionários do Twitter não tinham certeza se continuariam na empresa. Porém, foram avisados do desligamento por meio de uma mensagem pessoal enviada por e-mail, classificada em três categorias:
- Desligamento da função;
- Continuação no cargo;
- Sem resposta – neste caso o colaborador precisou reportar um e-mail pedindo posicionamento da empresa.
Dentre as áreas afetadas com a demissão em massa do Twitter estão Comunicação, Curadoria de Conteúdo, Direitos Humanos e Ética de Aprendizado por Máquina, além de algumas pessoas que trabalham no setor de Produtos e Engenharia. Quando perguntado o motivo do desligamento, Elon Musk disse que a rede social estava perdendo receita publicitária por causa de “ativistas”.
Essa situação gerou críticas ao empresário, mas existem algumas pessoas que entendem o lado da empresa, compreendem que é comum que aconteçam mudanças por uma liderança nova que gera um aumento de rotatividade.
De acordo com o Índice de Confiança Robert Half, do primeiro semestre de 2022, o percentual de demissões são divididas nas seguintes categorias: iniciativa do contratado (47%) e iniciativa da empresa, sem justa causa (44,1%).
De fato, a demissão em massa pode acontecer por diferentes motivos. Mas para lidar com o procedimento, o RH e o Departamento Pessoal devem estar atentos à legislação, a fim de garantir a melhor forma de conduzir o processo. É importante ressaltar que seja em massa, seja individual, o desligamento deve ser feito de forma humanizada. Isso porque a demissão afeta a autoestima dos profissionais, causando impactos negativos na cultura organizacional e na vida do colaborador.
Após demitir cerca de 3.700 pessoas, considerando números globais, o Twitter voltou atrás, entrou em contato com vários funcionários pedindo para que voltem aos postos de trabalho, pois suas habilidades são úteis para desenvolver novos recursos planejados por Elon Musk.
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Fui demitido. E agora?
Ter uma vaga no mercado de trabalho não significa ter estabilidade na carreira, já que podem ocorrer eventualidades que implicam no corte de funcionários. Para que profissionais de diferentes áreas possam se aperfeiçoar às vagas e seguirem de acordo com as demandas do mundo dos negócios, Rogério Silva, CEO do Centro Brasileiro de Cursos (CEBRAC), cita quatro dicas:
1. Utilize tecnologia para crescer profissionalmente: Qualquer profissional que entende o básico sobre o uso da tecnologia pode se destacar no mercado de trabalho. Nesse caso não se trata de saber usar ferramentas complicadas, mas sites já conhecidos como redes sociais, em que os colaboradores possam conseguir visibilidade profissional.
2. Mantenha boas relações: Fazer networking é fundamental para qualquer profissional, não apenas para saber sobre novas vagas, mas para trocar conhecimentos.
3. Entenda o que o mercado está pedindo: Para conseguir se manter relevante é fundamental saber quais são as principais demandas dentro da área de atuação. Desta forma, é possível se antecipar na busca por conhecimento que renderá oportunidades no futuro.
4. Tenha iniciativa: Tomar iniciativa na busca por emprego é fundamental para encontrar uma vaga, pois essa postura é muito valorizada pelas empresas.