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Constelações: entenda o que são e quais são as mais famosas

As constelações são agrupamentos de estrelas ligadas por linhas imaginárias, que surgiram da necessidade do ser humano se orientar pelo céu. Ao longo do tempo, o conceito tem representado papel fundamental na história da astronomia, da mitologia e da relação da humanidade com o universo.

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Importância na história

A palavra constelação tem origem no latim constelattio, cujo significado é “conjunto estelar”. Não se sabe ao certo quando surgiu o conceito, mas, ao longo do tempo, o agrupamento contribuiu com a localização e orientação pelo espaço, além de auxiliar na contagem da passagem do tempo e das estações do ano e serem fundamentais para o aperfeiçoamento dos estudos em astronomia.

Classificação atual

A União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) ainda usa como base um estudo de 1922, que serviu para padronizar a nomenclatura e delimitar as constelações que cobrem todo o céu visível a partir da Terra.

Na prática, a classificação contempla 88 constelações. Destas, 48 são oriundas do trabalho do astrônomo Claudio Ptolomeu. Seu tratado Almagesto é um dos mais importantes marcos nos estudos da astronomia. As outras 40 foram observadas entre os séculos 17 e 18.

Principais constelações

As 88 constelações estão divididas em quatro grupos. Cada um desses grupos compreende determinada posição na abóbada celeste. São eles:

  • Boreais: São os agrupamentos que se localizam no hemisfério celeste norte. Principais nomes são Ursa Maior, Cassiopeia e Andrômeda.
  • Austrais: São as constelações localizadas no hemisfério celeste sul, a exemplo de Centauro e Pavão.
  • Equatoriais: Grupos de estrelas dispostos sobre o equador celeste, como Cão menor, Cão Maior e Águia.
  • Zodiacais: Localizadas ao longo da eclíptica do Sol, contempla os 12 signos do zodíaco – Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes.

É importante explicar que as estrelas que formam as constelações não são um grupo sólido. Elas apenas parecem estar agrupadas quando são vistas da Terra. Se fossem visualizadas a partir de outro planeta, por exemplo, não seria possível ver as mesmas formações.

Fontes: Brasil Escola, Olhar Digital e Revista Recreio