Investir em criptomoedas não precisa ser um processo difícil ou burocrático. Pelo contrário. Quando uma pessoa decide operar com moedas digitais, ela deve procurar por soluções que sejam ágeis, práticas e seguras. Neste sentido, é frequente que os investidores em primeiro estágio – e até os mais experientes – optem por corretoras especializadas, conhecidas como exchanges. Apenas no Brasil, são mais de 30. Por isso, Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade, decidiu dar dicas para você encontrar a melhor entre elas.
As exchanges são plataformas nas quais ocorre a troca de moedas virtuais, conectando pessoas que querem comprar com aquelas que querem vender suas criptomoedas. Como lidam com uma quantidade muito alta de dinheiro, é essencial que o investidor investigue a fundo com quais ferramentas de segurança a empresa trabalha. Dê prioridade para as que investem em certificações do setor e ajudam os correntistas a tomar todo cuidado necessário a fim de evitar golpes.
Considere investir em outras moedas, e não apenas em Bitcoin
Existem cerca de 2,5 mil criptomoedas disponíveis no mercado. A principal, de fato, é o Bitcoin, que foi a primeira e ainda tem a maior fatia do setor. Mas existem outras, como Litecoin, Ripple e Ethereum. Ao avaliar com qual corretora você vai investir, considere aquelas que oferecem a possibilidade de operar com mais de uma moeda digital – a variação de preço entre elas pode proporcionar rendimentos interessantes para quem está disposto a entrar nesse mercado.
Opere com uma correta ágil
O mercado de criptomoedas é marcado por constantes mudanças – e elas costumam acontecer de forma acelerada. Ao pesquisar sobre a exchange ideal para seu perfil, opte por aquela que permita operar de forma ágil e acompanhar o trade de maneira descomplicada. Além disso, considere a possibilidade de investir tanto pelo site quanto pelo aplicativo, o que traz rapidez para operar a qualquer hora do dia e lugar em um mercado global que opera 24×7 e com alto nível de volatilidade.
Investigue o CNPJ da empresa e o histórico de seus fundadores
Faça uma pesquisa completa no site da empresa e procure por informações como o CNPJ da exchange e o histórico de seus fundadores. Apesar de o serviço de uma corretora ser inteiramente digital, é importante que ela esteja devidamente cadastrada junto à Receita Federal e forneça informações claras sobre as pessoas responsáveis pelo empreendimento em sua página oficial da internet.
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Na galeria, você confere casos inusitados envolvendo criptomoedas:
Pizzas mais caras do mundo – Uma das primeiras transações com Bitcoin foi realizada para comprar pizzas da Domino’s. Em 22 de maio de 2010, o programador norte-americano Laszlo Hanyecz publicou em um fórum que estaria disposto a pagar 10.000 BTC em troca de duas redondas. Até então desconhecida, a moeda digital valia cerca de US$ 40. Oito anos depois, entretanto, o valor gasto com o delivery equivale a mais de US$ 90 milhões. Laszlo pode até ter perdido uma bolada, mas, pelo menos, ganhou um dia em sua homenagem. A data em que ocorreu a transação é comemorada mundialmente e conhecida como Bitcoin Pizza Day. | Crédito: Visualhunt.com
Investimento em ressureição – Hal Finney foi o primeiro a receber uma transação de Bitcoin. Em janeiro de 2009, Satoshi Nakamoto, o criador anônimo da moeda virtual, enviou 100 BTC para o programador norte-americano. Falecido em 2014, ele investiu todas suas criptomoedas no processo de congelamento de seu corpo para ser ressuscitado no futuro. Sim, Finney tem seu corpo refrigerado e mantido em uma cápsula de alumínio mergulhada em nitrogênio líquido. | Crédito: Hawaiian Sea on VisualHunt / CC BY-NC-ND
Bitcoins no lixão – O técnico de informática James Howeels está atrás de autorizações para escavar um aterro sanitário no País de Gales. Isso porque ele quer recuperar o disco rígido de um computador que contém o equivalente a US$ 86 milhões de Bitcoins. É que a peça foi jogada no lixão, por engano, durante uma faxina em 2013. A expectativa do britânico é que a alta procura pela criptomoeda facilite o convencimento das autoridades responsáveis pelo local. | Crédito: Sebastiaan ter Burg on Visual Hunt / CC BY
Contração no futebol – O Harunustaspor, clube amador da Turquia, contratou o atleta Ömer Faruk Kıroğlu usando Bitcoins. Esta transação foi a primeira no mundo do futebol a adotar a moeda virtual. Também foi pioneira no país, já que o governo turco se posicionou contra o uso da criptomoeda. A intenção da equipe era tornar o time conhecido ao redor do globo. O total da transferência foi de 4,5 mil liras turcas, das quais 2 mil foram pagas em moeda virtual. | Crédito: Reprodução Internet
Gatos ostentação – CryptoKitties é um jogo semelhante ao Tamagotchi. Com ele, é possível criar gatos e originar novas raças. A grande sacada, entretanto, é que os felinos são comprados com uma moeda virtual chamada de Ethereum. A graça do game é cruzar raças com o intuito de encontrar misturas raras. O gato mais caro vendido até agora foi o Genesis, por US$ 117 mil. Vale ressaltar que o jogo se tornou tão popular que acabou causando lentidão na rede de transações. | Crédito: Reprodução Internet
Criptomoeda da zoeira – Dogecoin é uma moeda baseada em um antigo meme, o Doge, um cão da raça Shiba Inu usado para representar situações engraçadas na web. O que começou como uma piada à febre das criptomoedas virtuais, logo se tornou uma economia poderosa. Em 2014, por exemplo, uma campanha levantou US$ 25 mil em Dogecoin para ajudar o time jamaicano de bobsleigh a ir para as Olimpíadas de Inverno. E a moeda segue crescendo! | Crédito: Reprodução Internet
Assalto offline – Um casal britânico especializado em compra e venda de moedas virtuais foi forçado a transferir seus Bitcoins para quatro assaltantes que invadiram sua casa. Suspeita-se que os ladrões sabiam que o casal trabalhava com as criptomoedas. Isso porque, durante o assalto, os criminosos mencionaram a confiabilidade online usando os nomes reais do duo. O valor da transação não foi revelado. | Crédito: Designed by Freepik