Investir em criptomoedas, especialmente em Bitcoin, se tornou uma prática cada vez mais comum entre os que desejam diversificar suas carteiras de investimento. Com a aproximação de eventos significativos, como o halving do Bitcoin que está previsto para abril de 2024, a expectativa em torno da valorização desta criptomoeda cresce consideravelmente.

O interesse em investir em Bitcoin e outras criptomoedas não está limitado a uma região específica, sendo uma tendência observada globalmente. Essa disposição em expandir os investimentos em criptomoedas reflete a percepção de um potencial de crescimento robusto no setor.

Para os investidores novatos e até mesmo para os mais experientes, entender os ciclos de mercado do Bitcoin, bem como os eventos que podem afetar seu preço, como o halving, é crucial. Históricamente, o Bitcoin tem apresentado valorizações expressivas após tais eventos, alimentando a expectativa de que padrões semelhantes possam se repetir no futuro.

Mas como começar a aproveitar os eventuais impactos dessa criptomoeda? Saiba agora.

Escolhendo a Exchange

Para adentrar o universo das criptomoedas, o primeiro passo é a escolha cuidadosa da melhor exchange de Bitcoin. Este processo exige uma análise detalhada das características que cada plataforma oferece, incluindo taxas de transação, segurança dos fundos e a experiência geral do usuário.

Importante enfatizar a necessidade de uma plataforma que não só seja segura, mas que também promova a transparência em suas operações, garantindo que os usuários tenham acesso claro às informações necessárias para tomadas de decisão informadas.

Ao considerar uma exchange, é fundamental avaliar o volume de negociações, pois isso pode impactar diretamente na liquidez e na facilidade com que você poderá comprar ou vender criptomoedas.

As taxas cobradas também são um fator decisivo, já que podem variar significativamente entre as plataformas e afetar a rentabilidade das operações. Além disso, funcionalidades oferecidas, como ferramentas de análise e suporte ao cliente, são aspectos que podem enriquecer a experiência de negociação.

O que é cobrado para um cadastro em Exchange?

niciar sua jornada no mundo das criptomoedas envolve etapas importantes, sendo uma delas o cadastro em uma exchange. Este processo, embora simples, exige a atenção do usuário para fornecer informações corretas e completas.

• Nome completo (caso pessoa física)
• Razão Social (caso pessoa jurídica)
• CPF ou CNPJ
• E-mail de contato (para verificação e autenticação da conta)
• Data de Nascimento
• Login e senha

A prática do KYC, ou Conheça Seu Cliente, complementa esse processo ao exigir documentos adicionais para a verificação da identidade do usuário. Este passo é crucial para prevenir atividades ilícitas como fraudes e lavagem de dinheiro, reforçando a confiabilidade do sistema.

Após a submissão dessas informações, um e-mail de confirmação é enviado, requerendo uma ação do usuário para finalizar o cadastro. Com a conta confirmada, está-se apto a iniciar transações na plataforma.

Importante: dependendo da exchange, pode haver variações nos documentos solicitados e nos métodos de depósito inicial, incluindo transferências bancárias. Por isso, é essencial ler atentamente os Termos de Uso e as Políticas de Privacidade antes de aceitá-los, garantindo que todas as práticas e requisitos estejam claros e sejam aceitáveis para o usuário.

Comprando e Vendendo Bitcoin

Ao adentrar o mundo do Bitcoin, os investidores encontram um processo de compra que começa com o depósito de fundos em uma conta numa plataforma de exchange. Uma vez com o saldo disponível, define-se a quantia de Bitcoin a ser adquirida e realiza-se a ordem de compra.

A plataforma, então, busca uma ordem de venda que corresponda à compra, e, ao encontrar, executa a transação. Esse processo não só torna o investidor um detentor de Bitcoin mas também o introduz a uma nova forma de operar financeiramente no ambiente digital.

É crucial entender que as exchanges são as facilitadoras desse mercado, permitindo não apenas a compra, mas também a venda de Bitcoins. O investidor deve inserir os detalhes da ordem de compra, indicando a quantidade desejada e o preço que está disposto a pagar. Se existir uma ordem de venda compatível, a transação é realizada, e os Bitcoins adquiridos são creditados na conta do comprador.

Importante também é a questão das taxas e do ágio cobrado pelas exchanges, especialmente as brasileiras. Essas cobranças adicionais podem impactar a rentabilidade do investimento, fazendo com que seja essencial a comparação entre a cotação do Bitcoin em diferentes moedas e a taxa de câmbio aplicável no momento da transação.

Compreender esses mecanismos não apenas prepara o investidor para realizar transações mais seguras mas também o educa sobre as particularidades do mercado de criptomoedas, onde a volatilidade e as oportunidades caminham lado a lado.

Armazenando Seu Bitcoin com Segurança

Ao lidar com a segurança do Bitcoin, é crucial reconhecer as vulnerabilidades associadas ao armazenamento em exchanges. Essas plataformas, embora ofereçam rapidez e acessibilidade, podem não ser as mais seguras em termos de proteção contra ameaças digitais.

A alternativa recomendada é a transferência dos Bitcoins para uma carteira digital, uma prática que eleva significativamente o nível de segurança dos ativos digitais.

As carteiras digitais vêm em diversas formas, incluindo opções de hardware, que são dispositivos físicos dedicados ao armazenamento de criptomoedas, carteiras móveis, que permitem acesso fácil e rápido através de smartphones, e as de desktop, que se instalam em computadores pessoais. Cada tipo tem suas peculiaridades, oferecendo diferentes níveis de segurança e conveniência.

O desafio reside em encontrar uma carteira que não apenas atenda às suas necessidades de segurança, mas que também se ajuste ao seu estilo de vida, garantindo que o acesso aos seus ativos esteja sempre ao alcance, sem comprometer a proteção.

Entendendo a Tecnologia por trás do Bitcoin: Blockchain

A tecnologia Blockchain, que faz parte da Web 3.0, serve como a espinha dorsal do Bitcoin, oferecendo um sistema confiável e imutável para o registro de transações. Essa tecnologia distingue-se por sua capacidade de manter um histórico de transações que é tanto verificável quanto inalterável por qualquer parte.

Ao descentralizar o armazenamento de dados, a Blockchain elimina a necessidade de uma autoridade central, permitindo que as transações ocorram de maneira segura e transparente entre as partes. Esse método de registro não apenas assegura a integridade dos dados, mas também fortalece a confiança no sistema como um todo.

Ao adotar essa tecnologia, o Bitcoin consegue garantir que cada transação adicionada ao registro seja validada e acordada por uma rede de usuários, prevenindo fraudes e duplicidades e promovendo uma maior segurança e transparência em suas operações.

Mas afinal, o que é o Halving do Bitcoin?

O halving do Bitcoin é um evento programado que reduz pela metade a recompensa por bloco minerado. Isso ocorre aproximadamente a cada quatro anos, visando diminuir a inflação e o ritmo com que novos bitcoins são gerados.

Ao longo do tempo, esse mecanismo assegura que o total de bitcoins em circulação se aproxime do limite máximo de 21 milhões estabelecido pelo protocolo. O halving impacta diretamente mineradores, reduzindo suas recompensas, mas é visto como um evento positivo para o valor do Bitcoin a longo prazo, pois a redução na oferta, com demanda mantida ou crescente, tende a aumentar o preço.

Este conceito central na economia do Bitcoin reforça sua natureza deflacionária e sua distinção de moedas fiduciárias, que podem ser impressas sem limites por governos, potencialmente levando à inflação.

—

*LinkedIn: Arthur Piassetta Xavier