Testei o cadeado digital e biométrico para bicicleta da Papaiz (ref. 0116000SMPR). A principal inovação em relação aos modelos tradicionais é que a chave deste é o seu próprio dedo. Mas toda essa tecnologia e facilidade cobram um preço salgado do consumidor. Na loja oficial, o acessório sai por R$ 399.

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Posso dizer que gostei muito da praticidade de uso desde o início. O manual pode ser encontrado facilmente na parte traseira da embalagem. Além disso, as explicações para o cadastro da biometria são simples, sendo um processo superintuitivo. Em segundos, apoiei meu dedo indicador no local indicado para fazer o cadastro da digital e logo o cadeado passou a reconhecer minha digital para abri-lo.

Em seguida, fui pedalar para um local onde pudesse usar o cadeado. Tem um mercado bem perto de casa, mas sempre dá preguiça de ir a pé ou um baita trabalho para ir de carro. Isso sem contar que fico preocupado em deixar a bike sem proteção no estacionamento.

Com o novo acessório, fui até lá, botei a bicicleta no estacionamento e encaixei o cadeado. Foi superprático na hora de tirá-lo e colocá-lo. O único problema é que, como este modelo é maleável, tive um pouco de dificuldade no momento de desenrolar e enrolar.

Ao comparar o cadeado digital e biométrico para bicicleta da Papaiz com o modelo em U com chave, que considero o mais seguro para a tarefa, a versão tecnológica tem a vantagem de não vir com chave. Isso sempre me incomodou, pois devo levá-la no bolso e, além de ser enorme, já acabei tendo algumas calças rasgadas.

Raio-x do cadeado digital e biométrico para bicicleta

• Cadastro: até 20 usuários (2 administradores)
• Duração da bateria: cerca de 3 mil acionamentos
• Tempo de carregamento: aproximadamente 40 minutos
• Tensão elétrica: 5V
• Temperatura de trabalho: -10ºC a 45ºC
• FRR: <1 % (taxa de rejeição falsa)
• FAR: <0.001% (taxa de falsa aceitação)
• Resistência: IP65
• Preço sugerido: R$ 399
• Site oficial:

Em relação a melhorias, o cadeado biométrico poderia ter o mesmo formato do modelo em U. Isso porque as versões maleáveis são mais fáceis de serem quebradas com alicates. Inclusive, lembro muito de ver, na época em que pedalava na orla do Rio de Janeiro, um monte desses cadeados pelo chão. Mas não deixa de ser útil em locais que possuem uma certa segurança, como estacionamentos de supermercado, que é um dos lugares em que mais utilizo a proteção na hora de andar de bike.

Acredito também que poderia ter opções com extensões maiores, caso haja necessidade de prender a bike em locais como postes. Para meu dia a dia, porém, já é um enorme avanço. Aliás, se lançarem na versão em U, com certeza vou comprar, porque também quero utilizar a bicicleta para ir ao trabalho e, com o cadeado digital e biométrico, teria uma segurança maior para ela.

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