Uma preocupação tem deixado apreensivos os consumidores que costumam fazer compras em sites como Shein, Shopee e AliExpress: o fim da isenção fiscal de compras abaixo do valor de US$ 50 (cerca de R$ 267), que foi recentemente aprovado no Senado. Popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”, a medida aguarda sanção do presidente e vai impactar diretamente milhares de consumidores assíduos dos itens de moda oferecidos em sites internacionais, que costumam oferecer preços mais atraentes e designs diferenciados.

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A taxação das compras internacionais é uma forma de equilibrar os impostos em relação à indústria nacional, mas vai deixar muitos consumidores “órfãos” das roupas oferecidas nestes sites. “As empresas brasileiras têm uma carga tributária muito alta. Essa tributação torna a indústria nacional mais competitiva, equilibrando a balança comercial”, explica Rodrigo Garcia, diretor-executivo da Petina Soluções em Negócios Digitais, startup especializada em gestão de vendas online via marketplaces.

Uma alternativa para quem não abre mão de suas comprinhas virtuais é o tradicional polo de moda do Brás, que atrai sacoleiros de todo o Brasil. Com peças de fabricação própria, as lojas oferecem produtos sempre atualizados e antenados às últimas tendências.

Comprar nas lojas do Brás pela internet

A grande novidade é que, mesmo quem não mora ou não pretende visitar São Paulo, agora também pode aproveitar para comprar diretamente desses lojistas. É que a Petina está liderando o processo de digitalização dos lojistas do Brás, reconhecido por oferecer itens com valores mais acessíveis – seja no atacado, seja no varejo – e que se tornou referência no modelo “fast fashion”.

“Por meio de parceria com o Mercado Livre, abrimos um escritório no principal shopping do Brás e estamos promovendo a digitalização dos lojistas da região, levando tecnologia para que o varejo físico migre de forma sustentável para as vendas digitais via marketplace, com boa margem de lucro e competitividade. A meta da Petina é que 100% dos vendedores do Brás estejam digitalizados até 2025”, afirma Garcia.