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Beetools: a escola de idiomas que usa realidade virtual, gamificação e inteligência artificial

A startup de realidade virtual Beenoculus vai lançar no Brasil um projeto inédito: a Beetools. A iniciativa é uma escola de idiomas que utiliza realidade virtual, gamificação, Big Data, metodologia Flipped Classroom e inteligência artificial para auxiliar no ensino da língua inglesa.

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A proposta da Beetools é transformar o ensino de idiomas por meio da realidade virtual e do processo de flipped classroom (sala de aula invertida). Nesse método, a primeira parte da aula seguinte será feita no termino da anterior. Ao começar uma nova aula, o aluno verá o vocabulário e estruturas gramaticais a serem aprendidas/utilizadas na próxima vez.

Tecnologias de ensino

O homework será feito por meio do Aplicativo Beetools. Ao ir para a próxima aula, em um primeiro momento, ele irá realizar o BeeReady – exercícios despeaking que colocam em prática o que foi ensinado. Aqui, é utilizada a tecnologia de Inteligência Artificial Watson (da IBM) que registra os resultados de cada aluno, gera feedbacks e relatórios de desempenho.

Após essa parte, é o momento da utilização dos óculos VR, onde o aluno será imerso em uma cena do cotidiano na qual terá que usar na prática tudo o que aprendeu na teoria. Mais um dos diferencias da Beetools nesta parte é que o aluno fará parte de um seriado. Foi criado um sistema de storytelling em realidade virtual que pode ser melhor definido como storyliving. Lá, a cada aula o aluno será um personagem de uma nova história que está conectada à anterior.

Na última parte da aula, ele tem um momento exclusivo com o professor, que terá um relatório em tempo real com os resultados de todos os exercícios feitos pelo aluno. Desta forma, o professor consegue identificar possíveis dificuldades do aluno e resolvê-las com mais eficiência. Além disso, como forma de tornar o ensino agradável, o método inclui gamificação, um conteúdo atual que utiliza muitas referências de filmes, seriados e músicas do momento.

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Conheça algumas tecnologias que nasceram na ficção e ganharam um versão na vida real:

Cortana, “Halo” – A inteligência artificial da Microsoft nasceu primeiramente no jogo de tiro em primeira pessoa. Presente desde o primeiro título da franquia exclusiva para o Xbox, a personagem ganhou “vida” a partir de um clone do cérebro humano e é a fiel companheira do soldado Master Chief. Agora, o holograma virtual também está presente nos computadores da companhia. | Crédito: Reprodução/YouTube
Hoverboard, “De Volta Para o Futuro” – O skate flutuante usado por Marty McFly foi adaptado e chegou ao mercado como um equipamento com rodas e que funciona com o movimento do corpo do usuário. Apesar do design futurista, o gadget fica em contato com o chão o tempo inteiro e utiliza motores elétricos. | Crédito: geturbanwheel on Visualhunt.com / CC BY-NC
Nike Mag, “De Volta Para o Futuro 2” – Mais uma tecnologia usada por Marty McFly foi trazida ao mundo real. O tênis com cadarços que “amarram” sozinhos foi lançado em uma versão limitada e vendido em leilão. Os recursos gerados com a venda foram destinados à Michael J. Fox Foundation, fundação do ator que deu vida a McFly no filme e que investe em pesquisas pela cura do mal de Parkinson. | Crédito: Divulgação
Babel Fish, “O Guia do Mochileiro das Galáxias” – Pilot é uma espécie de fone de ouvido Bluetooth que faz traduções simultâneas, assim como o Babel Fish da franquia criada por Douglas Adams. Criado pela startup norte-americana Waverly Labs, na prática, cada pessoas deve usar um ponto. O gadget capta a voz e traduz para o idioma escolhido. Está em pré-venda. | Crédito: Divulgação
Audi e-tron Vision Gran Turismo, “Gran Turismo Sport” – Desenvolvido originalmente para corridas virtuais no PlayStation 4, o carro-conceito da montadora alemã, feito em parceria com a Fórmula E, participou de uma corrida em Roma, na Itália. Ele foi construído em apenas 11 meses e chegou ao mundo real com especificações bem parecidas às da versão virtual. | Crédito: Divulgação
Carros-robôs, “Transformers” – Uma empresa turca chamada de Letivision conta com o projeto Letrons, no qual carros são transformados em robôs. O primeiro protótipo da marca é chamado de Antimon e foi desenvolvido a partir de uma BMW M3. A traquitana fala, mexe os braços, a cabeça e até solta fumaça e fogos. Porém, ainda não consegue andar e é controlada por um controle remoto. Isso significa que não é possível dirigi-lo. | Crédito: Reprodução/Facebook
Cheiroscópio, “Futurama” – Também conhecido como Smell-O-Scope, é uma traquitana inventada pelo Professor Farnsworth capaz de detectar odores. E ele existe de verdade. Chamado de Nasal Ranger Field Olfactometer, o aparelho opera exatamente como o da ficção, mas é usado apenas para detectar o cheiro de maconha e de outras substâncias ilegais que estejam nas redondezas. | Crédito: Divulgação