Negócios
Jovem de 18 anos leva Inteligência Artificial a pequenas empresas
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 04/Dezembro/2024
- Da Redação, com assessoria
Entre exercícios de matemática e preparação para o vestibular, Artur Adami, 18 anos de idade, fechou um contrato de R$ 100 mil para implementar soluções de Inteligência Artificial em uma empresa. Seu caso exemplifica uma transformação maior no mercado brasileiro: a IA deixou de ser um recurso exclusivo de grandes corporações e está revolucionando pequenos negócios.
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Com ferramentas cada vez mais acessíveis e de baixo custo, a tecnologia permite que empreendedores de todas as idades e portes possam automatizar tarefas, personalizar atendimentos e tornar suas operações mais eficientes – tudo sem precisar de grandes investimentos. “Fiz um pente fino entre meus contatos que já são donos de empresas e comecei a mostrar como a IA poderia transformar seus negócios”, conta Artur Adami, que desenvolveu seu projeto enquanto ainda frequenta as aulas do terceiro ano.
Um estudo da consultoria Gartner revela que cerca de 37% das pequenas e médias empresas já adotam IA em áreas como atendimento ao cliente e automação de processos. No Brasil, o número é ainda maior: 74% das micro, pequenas e médias companhias já incorporaram a IA em seu dia a dia, segundo pesquisa da Microsoft. Essa democratização está criando oportunidades não apenas para marcas estabelecidas, mas também para uma nova geração de empreendedores digitais.
Alan Nicolas, especialista em inteligência artificial para negócios e fundador da Academia Lendár[IA], acredita que essa democratização da IA está mudando as regras do jogo. “Com essas novas ferramentas, pequenos negócios conseguem competir de igual para igual com grandes marcas. Hoje, eles podem automatizar processos, personalizar a experiência dos clientes e, com isso, crescer e inovar de formas que antes eram impensáveis”, afirma.
Setores e usos variados
Com a IA mais acessível, muitas áreas estão se reinventando. No varejo, por exemplo, pequenos lojistas usam chatbots para atender clientes em qualquer horário, personalizar as recomendações e criar uma experiência mais ágil. No setor de serviços, ferramentas de agendamento automático e sistemas de CRM simplificam a vida de consultórios e escritórios, tornando o atendimento mais organizado e eficiente.
Alan Nicolas destaca como essa adaptação ajuda os negócios a se manterem fortes no mercado. “Hoje, um e-commerce pequeno consegue responder ao cliente em segundos, guardar o histórico de compras e até sugerir novos produtos com base no perfil de cada pessoa. Isso traz o negócio para um patamar de qualidade no atendimento que antes só as grandes empresas ofereciam. E, claro, impulsiona seu crescimento financeiro”, explica.
Empresas de logística também estão surfando essa onda, utilizando IA para otimizar rotas de entrega e reduzir custos. Agora, elas conseguem ajustar a rota com base no trânsito em tempo real, economizando tempo e dinheiro, algo essencial em um setor tão competitivo.
Pequenos negócios pensando grande
A IA também permite que pequenos negócios planejem melhor suas campanhas de marketing. Uma marca de roupas, por exemplo, pode analisar dados dos clientes de forma automatizada e ajustar as promoções ou o estoque conforme as preferências dos consumidores. Isso ajuda a entender o que o cliente quer e aumenta as chances de vender mais, competindo com marcas bem maiores.
Para Alan Nicolas, a IA virou uma ferramenta fundamental para quem quer crescer. “A Inteligência Artificial deixou de ser coisa de filme de ficção científica. Hoje, ela é uma aliada diária para o empreendedor, ajudando a prever demandas, ajustar estratégias de marketing e oferecer um atendimento que faz diferença. Mesmo com orçamento limitado, pequenas empresas conseguem ampliar o alcance e a eficiência de suas operações”, comenta.
Nesse contexto, os pequenos negócios não só ganham espaço e aumentam as vendas, mas também conseguem poupar seu recurso mais valioso: o tempo. Profissionais altamente capacitados podem agora direcionar esforços para áreas mais produtivas e essenciais, deixando que a IA assuma tarefas repetitivas.
“Consegui estruturar um projeto com valor de entrada de 20% e mensalidade para manter rodando, mais comissão por venda”, explica Artur Adami, demonstrando como jovens empreendedores estão criando modelos de negócio inovadores com IA. “É surpreendente como empresas que antes viam a tecnologia como algo distante agora percebem seu potencial transformador”, complementa.
Alan Nicolas explica como essa vantagem impulsiona os resultados. “A IA permite que empreendedores se dediquem ao que realmente importa. Automatizando funções operacionais, eles conseguem investir em inovação e relacionamento com o cliente, fortalecendo o negócio de forma estratégica”, conclui o especialista.
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