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Android P tem bateria inteligente e timer para aplicativos; conheça mais recursos

Na última terça-feira (8), o Google apresentou o Android P durante o  I/O, evento anual para desenvolvedores. A nona versão do sistema operacional vai trazer uma série de novos recursos e muita inteligência artificial. A expectativa é que ela chegue oficialmente aos usuários no segundo semestre, mas já pode ser testada em beta em alguns smartphones Google, Nokia, Sony, Vivo e Xiaomi.

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Bateria e luminosidade adaptativa

A duração da bateria é um dos pontos que mais desperta amor e ódio entre os usuários. No Android P, por meio de recursos de aprendizagem de máquina nativos, o sistema conseguirá identificar quais são os apps que você mais usa em diferentes períodos do dia. Dessa forma, ele vai direcionar mais energia para essas aplicações do que às outras que estão mais inativas. Por meio da mesma tecnologia, o Android também vai analisar os hábitos de ajuste de tela do usuário para melhorar sua experiência em diferentes ambientes. Assim, ele vai adapta o brilho do display de acordo com o tipo de luminosidade do ambiente.

Android Dashboard

O sistema operacional vai trazer para o usuário um painel com todas as informações a respeito do uso do dispositivo. Nele, vai ser possível verificar por quanto tempo o aparelho foi usado no dia, quais apps foram abertos e por quanto tempo, quantas vezes o display foi desbloqueado e muito mais. A proposta aqui é ajudar no melhor aproveitamento do uso do smartphone.

Timer

Ainda na onda de otimizar o tempo que o usuário passa com (e sem) o aparelho, o Android P terá um recurso de timer para aplicativos. Com isso, o usuário pode estabelecer um tempo máximo que quer ficar em determinados apps por dia. Quando o tempo estiver chegando ao fim, ele vai ser avisado por meio de uma notificação.

Sistema de navegação

No Android P o botão Home passa a ter novas funções que podem deixar a navegação mais simples. Ao deslizar o dedo para cima em um movimento curto, aparecem na tela as últimas aplicações abertas e as mais usadas. Já um deslize mais longo revela todos os apps instalador no aparelho. A novidade ainda elimina o botão quadradinho e o de Voltar.

Actions

O recurso Actions vai trabalhar “prevendo” as próximas ações do usuário. Dessa forma, de acordo com o que ele faz (como conectar um fone ou carregador), o sistema vai sugerir ações na gaveta de aplicativos, na Play Store, no Google Assistente, na tela inicial, que podem (ou não) facilitar a tarefa que ele deseja realizar.

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No álbum, abaixo, você ainda pode conferir a evolução do sistema operacional Android ao longo dos anos:

O Android é um sistema operacional projetado para dispositivos móveis originalmente desenvolvido pela Android Inc., criada em 2003 por Rich Miner, Nick Sears e Andy Rubin, em Palo Alto, Califórnia. | Crédito: Skakerman via VisualHunt.com / CC BY
O Google comprou a marca em 2005. Anos depois, em 2007, foi criado a Open Handset Alliance, uma aliança entre várias empresas de tecnologia. Em 5 de novembro eles anunciaram o Android ao público. | Crédito: ekai via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Cupcake (1.5) – Abril de 2009: depois de versões alfa e beta, o Android 1.5 foi a primeira versão comercial do OS. Estreante na tradição dos nomes doces e em ordem alfabética, entre outros recursos, teve sua interface suavizada e recebeu um teclado virtual, widgets, área de transferência, opção de gravação de vídeos, além da possibilidade de baixar e instalar aplicativos. | Crédito: yvestown via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Donut (1.6) - Setembro de 2009 : mesmo tendo mudado só 0.1 em relação à gostosura antecessora , trouxe mudanças interessantes e inovadoras. Boa parte da interface foi otimizada e algumas características novas foram incluídas. A que mais se destaca é a resolução gráfica independente. | Crédito: vnysia via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Eclair (2.0) - Outubro de 2009 : mais do que exclusivo, a versão 2.0 do sistema do robôzinho verde foi desenvolvida especialmente para ser usada no Motorola Droid. Esse smartphone recebeu a maior atualização do sistema operacional até então, tanto com relação à aparência, quanto à arquitetura. | Crédito: afeitar via Visual Hunt / CC BY
Froyo (2.2) – Maio de 2010 : lançado primeiro no Nexus One, essa versão recebeu mudanças na API e várias correções de bugs. O Google começava a tentar deixar a interface mais gostosa e divertida para o usuário. Para isso, alterou a interface da tela e criou uma barra fixa de atalhos. Também foi incluído o suporte para flash de câmera, para melhorar os vídeos noturnos. | Crédito: theglobalpanorama via VisualHunt / CC BY-SA
Gingerbread (2.3) – Dezembro de 2010: essa versão recebeu muito novos recursos focados em desenvolvimento de jogos, multimídia e modos de comunicação. O teclado foi otimizado com teclas melhores e o Gingerbread era o primeiro a suportar o uso de câmera frontal.
Honeycomb (3.0) – Maio de 2011: essa foi uma versão feita especialmente para tablets, sem muita marcação no mercado. Porém, foi base para o Android 4.0, que viria revelar configurações animadoras. Teve duas atualizações para correção de bugs e adição de funcionalidades importantes, como o suporte para cartão SD. | Crédito: CarbonNYC [in SF!] via Visualhunt / CC BY
Ice Cream Sandwich (4.0) - Outubro de 2011 : considerado uma mudança significativa na história do desenvolvimento do sistema operacional, essa versão ganhou um visual mais bonito, navegador mais rápido, melhor desempenho e vida útil da bateria. | Crédito: Muy Yum via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Jelly Bean (4.1, 4.2 e 4.3) - Julho de 2012, novembro de 2012 e julho de 2013: a primeira versão a trazer para o usuário o assistente pessoal Google Now. Entre as versões 4.1 e 4.3 foram feitas melhorias na segurança do sistema, como atualizações de aplicativos inteligentes e encriptação de dados. O sistema operacional oferecia agora um rendimento mais suave e rápido. | Crédito: Steve Koukoulas via VisualHunt / CC BY-NC-ND
KitKat (4.4 e 4.4.W) – Outubro de 2013 e junho de 2014 : desenhado especialmente para ser mais leve, o sistema teve sua aparência remodelada e muito mais refinada. Trouxe ao usuário melhorias de usabilidade e suporte ao Android Wear - sistema desenhado para dispositivos vestíveis.
Lollipop (5.0 e 5.1) – Novembro de 2014 e março de 20015: com ainda mais refinamento em seu design, as versões trouxeram sistema e aplicativos mais bonitos, limpos e fluidos. Entre as principais característica estão a tela de bloqueio que exibe notificações e a possibilidade de criar múltiplos usuários, como no Windows. | Crédito: Stéfan via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Marshmallow (6.0) – Outubro de 2015: além de um visual todo moderninho, a versão do sistema operacional trouxe recursos inovadores no Android. Os destaques ficam por conta do Modo Doze, que economiza bateria automaticamente quando o aparelho está em stand-by, e o suporte nativo para leitores de impressão digital. | Crédito: Judy ** via VisualHunt / CC BY-NC-ND
Nougat (7.0) - Agosto de 2016: a atualização chega primeiro aos dispositivos Nexus e aqueles inscritos no programa beta do Android. Entre as principais novidades estão um pacote de 1500 emoticons diferentes - incluindo 72 inéditos - maior possibilidade de personalização do telefone, suporte de acordo com a localização do usuário, função multijanelas e otimização do Modo Doze.|Crédito: divulgação
Oreo (8.0) - Agosto de 2017: apresentado como um super-herói, o sistema operacional ganhou a possibilidade de rodar dois aplicativos ao mesmo tempo e limitar os apps que estão em segundo plano, mas não estão sendo usados. A atualização ainda refinou o design e o consumo de bateria. | Crédito: portalgda via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA