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5ª temporada de The Masked Singer Brasil homenageará personagens de novelas
- Créditos/Foto:Divulgação/TV Globo
- 26/Novembro/2024
- Da Redação, com assessoria
A 5ª temporada do The Masked Singer Brasil estreia em janeiro de 2025 e traz muitas novidades, a começar pela apresentadora Eliana, que substituirá Ivete Sangalo. O júri continua com Tatá Werneck e Sabrina Sato, mas com um reforço estrelado: o ator Tony Ramos passa a integrar a bancada ao lado do cantor Belo. Kenya Sade ficará a frente das entrevistas com os mascarados nos bastidores fazendo o bate-bola com apresentadora e plateia. O visagismo dos dançarinos, por sua vez, continua com a assinatura do make-up designer Anderson Bueno.
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Comemorando os 60 anos da TV Globo, o programa fará uma homenagem aos personagens icônicos da teledramaturgia. Os mascarados representarão alguns deles, a exemplo de Odete Roitman, Tieta, Vlad, Foguinho e Carminha. “Foi nos dada a relação dos personagens que serão apresentados e, em cima de cada um deles, foram criadas identidades para cada apresentação dos bailarinos, projeções, cenário, luz, figurino e, consequentemente, o visagismo do elenco”, comenta Bueno.
Nesta edição a trilha sonora dos participantes também será destaque. Serão canções que embalaram por seis décadas as telenovelas e a memória dos telespectadores. As novelas têm uma forte influência direta com o público, pois são através dos personagens, figurinos, bordões, maquiagem, acessórios e assuntos importantes para a sociedade que ditam várias tendências.
“A maquiagem não é só para mostrar beleza e dar ‘textura’ perante às câmeras, mas para compor o personagem em um todo. Você imagina um vampiro com pele saudável e bronzeado? Ou mesmo sem um respingo de sangue? Ou até quando um personagem vive em um ambiente campestre ou um boia-fria de pele clara? A maquiagem ajuda e muito a compor essa imagem, estilo e personalidade daquele indivíduo retratado”, complementa o maquiador.
O programa conta com 22 bailarinos que se revezam, ou quase, nos números apresentados por cada personagem. Para cada número é pensado em um figurino, maquiagem e penteado, que conte de forma visual aquela história que a música está passando. São normalmente seis trocas de maquiagem e perucaria por programa. A temporada possui nove episódios, o que leva a 315 estilos diferentes de looks por temporada.
Em comemoração aos 60 anos da TV Globo, o make-up designer Bueno fala sobre o visagismo de 10 personagens icônicos que marcaram as telenovelas brasileiras:
Odete Roitman (Vale Tudo – 1989): “Icônica! Os cabelos alinhados e com movimento para cima passam uma imagem austera, de superioridade.”
Nazaré Tedesco (Senhora do Destino – 2004): “O quase nada de maquiagem passa uma imagem simples, sem muita vaidade, porém, a vaidade dela é a sensualidade, que era transportado para o figurino, nos vestidos justos.”
Tieta (Tieta – 1989): “Outro personagem muito icônico. Sempre com a maquiagem impecável, olhos marcados e, claro, o batom vermelho para simbolizar a sensualidade da personagem de Betty Faria.”
Bebel (Paraíso Tropical – 2007): “Bonita, atraente, sensual. Camila Pitanga soube como ninguém dar vida a uma garota de programa com índole duvidosa que provocava o telespectador com seus figurinos curtíssimos, com o corpo aparente, acessórios exuberantes e maquiagem chamativa.”
Cristina (Alma Gêmea – 2005): “A grande vilã ambiciosa estava sempre com os cabelos loiros platinados alinhados, sem um fio fora do lugar, seu figurino vermelho icônico foi o auge por toda a trama, acompanhada às vezes por tons de roxo e preto, cores fortes para uma personagem que só fazia o mal. Com uma maquiagem leve, Cristina abusava do batom vermelho, sua principal arma de sedução.”
Ana Francisca (Chocolate com Pimenta – 2003): “A personagem traz dois momentos bem desenhados. A simples e ingênua, com quase nada de maquiagem – até a opção de não usar maquiagem, é uma criação de visagismo – e depois, a reviravolta, com o seu retorno empoderado e linda trajando belos figurinos pretos. Cabelos bem penteados e ondulados, estilo esse adotado apenas pelos nobres, que eram abastados de tempo e empregados para fazê-los.”
Viúva Porcina (Roque Santeiro – 1985): “O exagero hilário de Regina Duarte é algo maravilhoso. É impossível imaginar outro figurino que não fosse esse. Sempre com os cabelos cheios, esvoaçantes ou presos para cima e uma maquiagem extremamente carregada, querendo passar a ideia de beleza e poder ao mesmo tempo, mas sem medidas.”
Jade (O Clone – 2001): “Começamos pela pele mais bronzeada, que nem chega a ser bronze de tomar sol, mas daquela tonalidade de pele da população do Oriente Médio. O detalhe mais importante desse personagem é que caiu na graça das telespectadoras, tanto pela make dos olhos bem marcados e delineados até os acessórios.”
Bia Falcão (Belíssima – 2005): “A personagem mau caráter, vivida por Fernanda Montenegro, podemos dizer que foi uma versão moderna de Odete Roitman, pois o visual do cabelo, maquiagem e figurinos muito se assemelham a vilã da década de 1980. Sóbria, porém poderosa, afinal estamos falando de uma grande empresária”.
Natasha (Vamp – 1991): “Cabelos soltos, armados e únicos, pele clara, que não toma sol, olhos bem marcados para passar um ar misterioso, acompanhado de um belo batom carmim, ligado a sensualidade, mas também para passar a conotação de sangue e um figurino all black, digno de uma rockstar. Natasha marcou e ainda está no inconsciente de muitas pessoas.”
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