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Twitter: a rede social mais tóxica de 2022

*Por Ana Carolina Inácio // De acordo com um estudo feito em março do ano passado, o Twitter foi a rede social mais tóxica da internet em 2022. O estudo foi feito pela empresa de comunicação SimpleTexting e realizado com usuários entre 18 e 75 anos.

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A pesquisa levava em consideração aspectos como circulação de discurso de ódio, desinformação e cyberbullying. A conclusão foi anunciada em setembro de 2022 nas mídias do Brasil.

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O ano de 2022 também foi supermovimentado na empresa depois de ser comprada por Elon Musk, em outubro, por US$ 44 bilhões. Logo após a aquisição, as polêmicas se iniciaram, e as especulações de fim da plataforma ganharam força.

Mesmo com Elon Musk dizendo que ao comprar o Twitter seu objetivo era de “garantir a liberdade de expressão na influente rede social”, as coisas começaram a desandar já nos primeiros meses.

Grandes executivos foram demitidos, e uma série de demissões voluntárias aconteceram, além de declarações de Musk a respeito de que os funcionários que quisessem continuar na empresa deveriam “trabalhar duro”.

Com esses primeiros resultados, houve diversos comentários sobre o fim da rede social e o aparecimento de outra que tomaria o seu lugar. Enquanto isso, o novo proprietário fazia publicações irônicas em seu perfil sobre a situação e dizia que o Twitter estava com um número recorde de usuários.

Entre as mudanças que foram feitas, uma que causou bastante repercussão foi a possibilidade de comprar o selo de verificação de conta por US$ 8, o que antes era concedido após uma verificação da empresa, e fez com que as ações da companhia caíssem 4%.

Além disso, perfis falsos de grandes negócios e de pessoas famosas começaram a aparecer com selo de verificação e a publicar mensagens, confundindo e indignando os usuários.

Horas depois, Musk cancelou a venda dos selos, mas após poucos dias a plataforma se pronunciou dizendo que a funcionalidade iria retornar com alguns ajustes.

Assim, no início de dezembro, o empreendedor tuitou que iria retirar todos os selos azuis, com exceção das empresas e dos órgãos que tivessem sua identidade comprovada. Hoje é possível ver contas como Microsoft, Apple e Google, por exemplo, com selos amarelos e órgãos do governo e políticos com o selo cinza.

Em meio a tantas polêmicas, Elon Musk resolveu fazer uma enquete em seu perfil do Twitter para decidir se continuaria no cargo de CEO da empresa ou não. O resultado foi favorável à saída dele, que respondeu dizendo que iria sair quando encontrasse alguém “suficientemente tolo” para aceitar o cargo.

Nas últimas semanas, foi noticiado que o dono da rede perdeu US$ 200 milhões em 2022, e que ele estaria dando mais atenção para o Twitter do que para a Tesla, acarretando a desvalorização da empresa.

Dessa forma, Musk perdeu o seu posto de homem mais rico do mundo, com US$ 340 milhões, ficando atualmente na segunda posição, com US$137 bilhões, de acordo com o ranking diário de bilionários da Bloomberg.

ATUALIZAÇÕES

Algumas atualizações que podemos esperar para 2023 são:

  • Renovação na interface da plataforma.
  • Botão de favoritar conteúdo.
  • Tuítes mais longos.

Ana Carolina Inácio é Social Media da Leonora Ventures