Carros & Mobilidade
5 mitos e verdades sobre a troca de óleo do carro
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 04/Novembro/2025
- Da Redação, com assessoria
A troca de óleo do carro é um dos procedimentos mais importantes para garantir a saúde do motor, mas ainda gera dúvidas entre motoristas. Apesar de ser um item básico da manutenção, circular com o item vencido ou inadequado pode causar desgastes, reduzir a eficiência do veículo e até gerar problemas de segurança.
“O óleo lubrificante é fundamental para reduzir o atrito das peças, evitar superaquecimento e garantir o desempenho do motor. Muitos motoristas ainda acreditam em informações equivocadas que podem trazer prejuízos sérios ao veículo”, alerta Omar Vivencio, sócio-proprietário da Forte do Óleo, especialista em troca de óleo e fluidos.
Além disso, a manutenção preventiva vai muito além de simplesmente trocar o óleo. O filtro, por exemplo, também precisa ser substituído em todas as trocas. “Rodar com o filtro saturado faz com que partículas e sujeira permaneçam no motor, acelerando o desgaste. Uma manutenção completa inclui óleo, filtro e diagnóstico adequado do veículo, garantindo segurança e evitando gastos futuros”, completa o especialista.
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A seguir, Vivencio esclarece alguns mitos e verdades sobre a troca de óleo do carro:
1. Preciso trocar o óleo mesmo se o carro ficou parado
Verdade. “O óleo se degrada com o tempo, mesmo que o carro não rode. Ele perde aditivos, acumula impurezas e deixa de proteger adequadamente as peças internas. Por isso, mesmo um veículo parado precisa de manutenção dentro do prazo estipulado no manual, pois um óleo vencido pode comprometer a vida útil do motor”, diz Vivencio.
2. Qualquer óleo serve para o carro
Mito. “Cada motor é projetado para trabalhar com lubrificantes de especificações exatas, que envolvem viscosidade e normas técnicas da montadora. Usar um óleo diferente pode parecer inofensivo, mas gera riscos como aumento de consumo de combustível, falhas de desempenho e até danos graves às peças internas”, explica o especialista.
3. O filtro de óleo não precisa ser trocado a cada troca
Mito. “O filtro é responsável por reter partículas e resíduos que circulam junto com o óleo. Se ele estiver saturado, essa sujeira vai parar dentro do motor, acelerando o desgaste e comprometendo todo o sistema. O custo do filtro é baixo, mas ignorar a substituição pode gerar reparos caros lá na frente”, complementa Vivencio.
4. O tipo de uso do carro interfere no intervalo da troca
Verdade. “Muita gente não sabe, mas dirigir em condições de uso severo, como em congestionamentos, estradas de terra ou trajetos muito curtos com o motor frio, acelera o desgaste do óleo. Nessas situações, a troca deve ser antecipada em relação ao uso normal. Respeitar essa diferença é o que garante maior proteção e desempenho do motor”, comenta o especialista.
5. Misturar diferentes lubrificantes sempre causa danos
Mito. “Misturar óleos de especificações diferentes não é o ideal, mas em uma situação de emergência pode ser feito apenas para completar o nível. O problema é manter essa mistura por muito tempo, já que pode não atender às exigências do motor. O mais seguro é procurar uma oficina e substituir o lubrificante assim que possível”, afirma Vivencio.
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Para manter o carro em dia, o especialista recomenda atenção aos sinais de alerta do motor, como marchas duras, trepidações, vazamentos ou luz de alerta no painel. “Agir a tempo evita problemas maiores e garante mais segurança ao motorista”, conclui Vivencio
