De acordo com um novo relatório da indústria musical, 2017 foi o terceiro ano consecutivo de crescimento de receita no mundo da música graças ao consumo de canções digitais. No ano em questão, as receitas globais atingiram U$ 17,4 bilhões, 8% a mais do que os U$ 16 bilhões de 2016. Hoje, as receitas de streaming já correspondem a 43% desse valor e chegam a U$ 7,4 bilhões.

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Hoje, os EUA é o mercado de streaming com maior relevância, com 40% da receita total de música gravada. Por conta do investimento e da diversidade dos serviços de música disponíveis no país, o relatório ainda prevê mais aumento no número de assinantes de serviços de canções digitais, que pode chegar a 90,1 milhões até 2025.

Impacto

Mas a mudança na forma como as pessoas consomem música e a ascensão do streaming não impactaram apenas a receita. O hábito também levou ao declínio de mais de 50% da pirataria de música em 2013. Além de aumentar o acesso ao trabalho de diversos artistas e gêneros musicais.

Para se ter uma ideia da dimensão que o serviço está tomando, o grammy já premiou um artista que distribui suas músicas apenas por meio de streaming. Outro ponto que mostra essa mistura e democratização é o fato de que, em uma ocasião, seis dos 10 primeiros videoclipes do YouTube eram hits em espanhol — entre eles “Despacito”, que alcançou um bilhão de visualizações em menos de 100 dias.

De acordo com o relatório, o crescimento de receita de U$ 1,4 bilhões que a indústria tem visto ano a ano coloca o total global abaixo dos níveis de 2008. Isso significa que o declínio observado ao longo da última década foi revertido. Fato que prova que a indústria está de volta ao modo de crescimento.

Fonte: TechCrunch

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