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Semana da Informática: as senhas que você usa na internet são realmente seguras?

Desde a criação do ENIAC, o primeiro equipamento eletrônico chamado de PC no mundo, no dia 15 de agosto de 1943, a tecnologia esteve em constante evolução. Ao longo dos anos, o computador se tornou uma “grande caixa” que armazena informações online sensíveis e valiosas da vida dos usuários, como registros médicos, fotos, documentos, dados bancários e muito mais.

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Os sites utilizam procedimentos de segurança como a criação de login e senha para protegerem o usuário, porém, muitos não dão atenção na hora de elaborar esses dados. E é neste momento, que o usuário pode colocar tudo a perder.

Caso a senha não seja tão segura, um possível invasor pode obtê-la e, assim, acessar a conta para conseguir informações privadas. Portanto, o usuário precisa se perguntar o quão segura é a sua conta − além de ter em mente as diferentes maneiras pelas quais um invasor pode adivinhá-la.

A Mozilla, desenvolvedora do navegador Firefox, além de chamar a atenção para a importância de se ter uma senha segura diariamente, aconselha os usuários da web a procurarem o HTTPS e o ícone de bloqueio na barra de endereço do seu navegador antes de digitar senhas ou outras informações privadas em um site.  Veja a ilustração abaixo:

Com o objetivo de ajudar a manter o usuário a salvo do ataque de phishing – uma fraude eletrônica geralmente ligada a tentativa de adquirir informações importantes sobre vítimas, como dados pessoais, senhas, números de cartões – o Firefox, entre outros navegadores, informa quais são os sites confiáveis. Caso o usuário visite um site que tenha phishing, um aviso será exibido em tela cheia, como mostra a imagem:

A empresa ainda dá outras dicas para te ajudar a se manter seguro na internet: 

1. Usar senhas aleatórias e diferentes entre si para cada site – usar a mesma combinação para diferentes contas pode facilitar o processo de invasão do cibercriminoso. É importante criar várias senhas difíceis;

2. Usar um gerenciador de senhas para criar e lembrar de forma fácil – todos os gerenciadores de senhas respeitáveis criptografam seus bancos de dados com uma “senha mestre”. A senha mestre é mais segura do que as senhas normais, porque nunca é enviada para um servidor (apenas usado em seu computador para criptografar o banco de dados);

3. Fazer respostas para questões de segurança tão fortes quanto as senhas – neste caso, o usuário pode até mentir nas respostas, o que pode tornar ainda mais difícil de serem adivinhadas por outras pessoas;

4. Usar a autenticação de dois fatores – o segundo fator está vinculado ao telefone do usuário, o que significa que, mesmo que um invasor tenha a senha, eles não podem fazer login na conta a menos que eles também tenham acesso ao telefone da vítima (e vice-versa – se o telefone for roubado, os invasores não podem fazer login, a menos que recebam a senha da vítima).

Estas dicas podem tornar um pouco mais trabalhoso o início de cada sessão. Mas, na internet de hoje, onde milhares de senhas são roubadas todos os dias e as contas são negociadas no mercado negro, vale a pena criar mais barreiras para manter a vida online em segurança.