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Resumão da Semana: Entenda por que o WhatsApp é um salafrário

No mesmo dia que Marcella lançou a pergunta “Quem foi o salafrário que tirou o recurso de baixar áudio para o computador no WhatsApp Web?”, me questionaram coisa parecida.

“Por que diabos o WhatsApp tá em inglês agora?”

A verdade é que o WhatsApp não está em inglês agora: ele basicamente escolhe o idioma que deseja em sua interface e a gente que se vire. E não só isso: apresenta uns bugs inexplicáveis, atualiza para piorar, etc. De qualquer forma, minha resposta foi a mais marcelliana possível.

“Porque o WhatsApp é um salafrário.”

Então, a pessoa que fez a pergunta ali em cima emendou com “e não cabe uma matéria no 33Giga?”

“Caber, caber até cabe. Mas só dá uma linha. ‘Entenda por que o WhatsApp é um salafrário’ ‘Porque é’. Fim do texto, da matéria, do haicai.”

Crédito da imagem: reprodução / internet
Crédito da imagem: reprodução / internet

Mas o que me pegou mesmo nessa questão do WhatsApp é usar o termo salafrário para designar algo ou alguém. Caberia facínora. Sacripanta ficaria legal. Pulha não estaria longe da realidade. Embuste encaixa. Arrombado vive ali, de butuca, pronto para ser usado.

“Quem foi a pessoa xoxa, capenga, manca, anêmica, frágil e inconsistente que tirou o recurso de baixar áudio para o computador no WhatsApp Web?”

“Você é um sujeito educado, entretanto perde tempo com essas bobagens.”

Dá para ficar o dia todo inventando xingo e emulando Feira da Fruta em HD e, mesmo assim, não chegaríamos perto do mais adequado.

O (ou um, pois o importante é o artigo) salafrário é perfeito.

E, no caso, os saláfras – como meu pai gostava de falar, para não perder tempo são Mark Zuckerberg e o próprio WhatsApp. Mesmo que não sejam propriamente eles. Mesmo que ninguém tenha tirado (e fosse mais um bug desse programa infernal), a culpa é deles.

“Porque sim” e “porque é”, às vezes, resolvem tudo – menos a debilidade do WhatsApp (Web).

Xingamento, aliás, é um troço bem particular. Certa feita, querendo me ofender, um leitor me chamou de professor de educação física. Outro, de motoboy. De estagiário, perdi a conta (mesmo porque fui estagiário de humanas, não exatas). 

Uma vez, a Camila foi fechada por um carro. O motorista ainda ficou xingando-a. Ela emparelhou, baixou o vidro e gritou a plenos pulmões “seu inconsequente e imprudente!”. Deu duas buzinadinhas fofas, um aceno simpático e se foi. O importante é colocar para fora o que se sente.

Crédito da imagem: reprodução / internet
Crédito da imagem: reprodução / internet

E por falar em xingamento e hostilidade no trânsito e na vida (também conhecida como Grupos de WhatsApp), já já tem Oscar e os brasileiros seguem ofendendo tudo e todos para defender Ainda Estou Aqui. Por esses dias, aliás, os cachorrinhos que aparecem no filme ganharam o Oscar dos Cachorrinho. Sinais, fortes sinais. 

A primeira providência da brasileira foi tirar sarro da Emilia Perez.

 

Crédito da imagem: Um Slack Muito Doido
Crédito da imagem: Um Slack Muito Doido

A Mia Khalifa, por sua vez, elogiou o filme e já querem fazer um cartão do SUS para ela. E levá-la para um rolê no Piscinão de Ramos (que, curiosamente, chama oficialmente Parque Ambiental da Praia de Ramos Carlos Roberto de Oliveira Dicró). E assistir a um Vasco x Bangu em Moça Bonita.

No Barradão, a Mia Khalifa de Papelão já foi.

 

Crédito da imagem: reprodução / internet
Crédito da imagem: reprodução / internet

E antes que essa coluna se estenda demais, vamos ao que de mais salafrário tivemos na semana. 

Bianca ficou com medo de morrer de choque de fone de ouvido e acabou fazendo um teste

Mercado Livre informa que vai ficar pequeno para a Amazon

Entra ano, sai ano, e sempre me espanto como Mauricio Manieri e Jorge Vercilo nunca estão nessas listas

Faltou a dica principal: venda um rim no câmbio negro. Com o dinheiro, compre uma banheira, encha de gelo, mergulhe nela. Ou pegue um atalho: aproveite o carnaval, caia no bom e velho Boa Noite, Cinderela, e deixe tudo acontecer naturalmente

Adote um cachorro. Ensine-o a atuar. Ganhe um prêmio. Zoe a Emilia Perez

Garantimos: a Samsung segue sabendo fazer celular, mas preço não é com ela

E é isso. Se o carnaval permitir, voltamos semana que vem.

E se você perdeu as colunas anteriores, confira comigo no replay (abaixo):