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Projeto social quer democratizar o ensino da ciência da computação no YouTube
- Créditos/Foto:Photo by Markus Spiske on Unsplash
- 02/Maio/2019
- Da Redação, com assessoria
Estudo realizado pelo Fórum Econômico Mundial em 2018 sobre o futuro dos empregos e habilidades aponta que 65% das crianças que hoje estão nos primeiros anos escolares trabalharão em uma função que ainda não existe. O mesmo estudo mostra como as habilidades técnicas e o entendimento de como as máquinas operam é cada vez mais central na sociedade.
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Esse cenário, somado ao desejo de informar mais as pessoas sobre o potencial da ciência da computação, levou a organização social Olabi a criar o Computação sem Caô. O projeto se utiliza de um canal no YouTube e uma série de vídeos para disseminar conteúdos educacionais e estimular a discussões relevantes para o futuro do trabalho.
O principal objetivo do projeto é aumentar o interesse dos cidadãos sobre o universo da computação. Dessa forma, estimular um maior número de inscritos em formações e cursos especializados e ampliar as discussões sobre as ferramentas tecnológicas que fazem parte do dia a dia das pessoas.
O projeto
O conteúdo foi montado com a colaboração de professores renomados da área de Ciência da Computação e especialistas em conteúdo para internet. Ana Carolina da Hora, estudante de ciência da computação da PUC Rio, moradora da Baixada Fluminense e integrante da equipe do Olabi, é quem conduz os vídeos.
No episódio de lançamento, a avó de Ana aparece como um personagem. E a partir da interação das duas é possível entender como funciona a ligação por Skype. “Partimos sempre de questões cotidianas e de aplicações que são conhecidas pelas pessoas para explicar os conceitos e até estimular perguntas e questionamentos mais amplos”, diz Ana Carolina.
A cada semana um novo vídeo abordará dúvidas comuns e usará os questionamentos do cotidiano para explorar o universo científico. Como funciona um trem sem motorista, o Waze, e a inteligência artificial do celular são alguns dos temas. Assuntos como os comportamentos culturais embutidos nos sistemas computacionais, o que fazem os cientistas da computação no dia a dia e como é ser mulher nessa cena tão masculina também serão abordados.
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