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5 mitos sobre maternidade que você deve esquecer agora

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 12/Março/2025
  • Da Redação, com assessoria

A maternidade é frequentemente romantizada. Frases como “ser mãe é instintivo” ou “o amor pelo bebê nasce no parto” são repetidas há gerações. Mas a realidade nem sempre se encaixa nessas expectativas.

Rafaela Schiavo, psicóloga perinatal e fundadora do Instituto MaterOnline, explica que essa idealização pode levar mães a se sentirem frustradas e sobrecarregadas. Ela também destaca que desconstruir esses mitos sobre maternidade é essencial para aliviar a carga emocional do período.

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Mito 1: Toda mãe se conecta com o bebê assim que ele nasce

A ideia de que o vínculo é imediato e natural pode gerar sofrimento quando a realidade é diferente. Muitas mães demoram a se conectar com o bebê – e isso não significa falta de amor. O apego é um processo que se desenvolve com o tempo.

Mito 2: Se você precisa de ajuda, não está pronta para ser mãe

A maternidade nunca foi um papel solitário. Em diversas culturas, criar um filho sempre foi uma experiência coletiva. É necessário parar de romantizar a ideia de que pedir ajuda é fraqueza. O suporte de familiares e amigos é essencial para o bem-estar materno.

Mito 3: A mãe sempre sabe o que fazer

O conceito de “instinto materno infalível” coloca uma pressão desnecessária sobre as mulheres. Ser mãe envolve aprendizado e adaptação. A dúvida faz parte da jornada. Buscar informação e apoio é importante para aliviar essa cobrança.

Mito 4: Se a mãe tem rede de apoio, ela não pode se sentir cansada

Mesmo com suporte, a maternidade continua sendo exaustiva. O cansaço e a sobrecarga emocional são reais, e expressar isso não significa ingratidão. É fundamental validar os próprios sentimentos e buscar momentos de descanso.

Mito 5: Quanto mais tempo a mãe passa com o bebê, melhor

A qualidade do tempo importa mais do que a quantidade. Mães que conseguem equilibrar o autocuidado com a dedicação ao bebê tendem a se sentir mais seguras e menos sobrecarregadas. O bem-estar materno reflete diretamente no desenvolvimento da criança.

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