Segurança
Os malwares que mais atacaram brasileiros no 1º trimestre de 2025

- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 16/Maio/2025
- Da Redação, com assessoria
Os trojans bancários voltaram a liderar os ataques cibernéticos no Brasil nos três primeiros meses deste ano. O levantamento da ESET, empresa de detecção proativa de ameaças, apontou que o Spy.Guildma.CU foi o campeão dos ataques (12,21% das detecções), seguido de perto por Spy.Delf.RAY (10,21%). O cenário reflete a sofisticação dos cibercriminosos e a continuidade de campanhas direcionadas ao público brasileiro.
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Entre os malwares mais detectados no período de janeiro a março, destacam-se:
- Spy.Guildma.CU – 12,21% das detecções
- Spy.Delf.RAY – 10,21%
- VB.OSK – 7,77
- Spy.Guildma.CV – 4,52%
- Rozena.SL (64-bit) – 4,45%
O trojan da família Guildma aparece em duas posições do ranking, tanto na primeira posição quanto na quarta. Esse malware, bastante comum no Brasil, possui funcionalidades como captura de tela, emulação de teclado e mouse e capacidade de baixar outros arquivos danosos ao sistema operacional.
Outro programa também considerado trojan financeiro, o Delf, aparece como o segundo mais detectado. O código manipula tráfego web e instala ou remove softwares para comprometer a máquina. Já o VB, terceiro mais detectado no trimestre, é um Worm capaz de destruir o sistema, infiltrando-se em arquivos de imagem e documentos, se fazendo passar por pastas de arquivos.
Por fim, o Rozena.SL consiste em um malware de backdoor que usa vulnerabilidades conhecidas. Entre elas, está a falha CVE-2022-30190, que usa documentos do Microsoft Office modificados para executar ações maliciosas e conseguir o controle de forma remota do sistema invadido.
Para evitar a exposição e o comprometimento dos dados e dos sistemas, a ESET Brasil recomenda manter constantes atualizações de softwares e suas ferramentas de segurança, especialmente diante da evolução técnica dos ataques. No entanto, ressalta que é importante uma educação maior dos usuários de computadores para não caírem em armadilhas como baixar arquivos de origem duvidosa ou clicar em links perniciosos.
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