A Liga Nacional de Futebol Profissional (LFP) da Espanha, mais conhecida como LaLiga, foi multada em €250.000 (o que equivale a R$ 1 milhão) pela Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD). A multa foi dada porque, por meio do app oficial, a entidade estava usando GPS e microfone dos usuários para detectar transmissões ilegais de jogos.
Segundo o site eldiario.es., o app solicitava a permissão para acessar o microfone e o sistema de geolocalização do usuário para identificar quais bares e restaurantes faziam a transmissões piratas de futebol no país. Dessa forma, as informações eram repassadas para o banco de dados do LaLiga para verificar se o estabelecimento estava autorizado ou não a fazer a transmissão da partida.
A função, que permite um registro de som do ambiente onde o usuário está localizado, é algo que a AEPD entende como uma coleta de dados pessoais. Portanto, isso força a LaLiga a comunicar quais informações do usuário serão armazenadas ao instalar o aplicativo e, também, o momento em que o processo de coleta de dados será realizado.
A Agência considera que a liga também não cumpriu o Artigo 7.3 do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), que indica que o usuário deve ter uma opção para que, quando desejar, possa retirar seu consentimento para que seus dados pessoais sejam usados dessa maneira.
Argumentos
A LaLiga discorda dos argumentos apresentados pela AEPD e considera que eles não cometeram nenhuma falha. A respeito disso, eles afirmaram que a tecnologia utilizada pelo aplicativo é projetada para usar apenas um aviso da frequência do som em que é impossível reconhecer a voz humana.
“O desenvolvimento de tecnologia fornece às empresas ferramentas para lidar com problemas que possam afetá-las, como, nesse caso, a pirataria. No entanto, o equilíbrio deve ser sempre mantido. Por um lado, a privacidade dos usuários deve ser garantida ao implementar novos recursos em aplicativos e produtos. Por outro lado, os usuários devem estar cientes das possibilidades oferecidas pela tecnologia e estar atentos ao que instalam nos dispositivos”, afirma Camilo Gutiérrez, chefe do Laboratório da ESET América Latina. “Uma rápida auditoria das permissões solicitadas pelos aplicativos pode nos dar uma ideia das funcionalidades adicionais que ele têm”, acrescenta.
Segundo El Confidencial, a investigação começou há cerca de um ano e só agora a AEPD emitiu seu veredicto. Por conta disso, a mídia alega que essa funcionalidade será removida do aplicativo oficial antes do início da próxima temporada. Embora a LaLiga diga que isso não proceda com a penalidade recebida, o contrato com o provedor vai expirar antes do início do campeonato, e não será renovado, já que era algo experimental.
“O cuidado com as informações é cada vez mais importante. O usuário precisa conhecer como funciona a tecnologia e quais as possibilidades que oferecem. Somente com conhecimento e informação é possível decidir que dados estamos dispostos a fornecer em troca de um aplicativo ou serviço”, acrescenta Gutiérrez.
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O Motorola DynaTAC 8000x, lançado em 1983, é apontado como o primeiro celular comercial da história. | Crédito: mikek via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Em 1989, a Motorola apresentou o Microtac 9800x, que fez muito sucesso por ser mais compacto. | Crédito: MarkGregory007 via Visual hunt / CC BY-NC-SA
O Startac, apresentado em 1996 pela Motorola, iniciou a era dos flips. | Crédito: portalgda via Visualhunt / CC BY-NC-SA
O Nokia 6130 foi lançado em 1998, sendo uns dos primeiros a ter suporte a tecnologia GSM. | Crédito: Photo credit: fsse8info via Visualhunt / CC BY-SA
Já o modelo 3310 da Nokia, lançado em 2000, se tornou um dos aparelhos mais populares da marca, eternizando o jogo Snake. | Crédito: Photo credit: simcho.m via Visual hunt / CC BY-NC-ND
A Palm fez muito sucesso na década passada com seus smartphones. O One Treo 650 foi lançado em 2004. | Crédito: Joey Day via Visual hunt / CC BY-NC-SA
Outra empresa que fez sucesso foi a BlackBerry. O modelo Curve, de 2008, foi um dos mais poupulares. | Crédito: Honou via Visual Hunt / CC BY
O Nokia N95 teve uma legião de fãs com seu sistema operacional Symbian. O aparelho foi lançado em 2007. | Crédito: Steve 2.0 via Visual Hunt / CC BY-SA
Aparelho que mudou o conceito de smartphone, o primeiro iPhone foi anunciado pela Apple em 2007. | Crédito: xoxohaz via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
No mercado nacional o iPhone 3G foi o primeiro aparelho da maçã que chegou ao Brasil, em 2009. | Crédito: Jerome Paz via VisualHunt / CC BY-NC
Já o HTC Dream, lançado em 2008, foi o primeiro aparelho a rodar uma versão do Android, a 1.6 Donut. | Crédito: Julien_e via Visual hunt / CC BY-SA
O primeiro aparelho que chegou ao Brasil e que rodava o Android foi o HTC Magic, de 2009. | Crédito: GIS@Sam via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
O Lumia 800, lançado em 2011, foi o primeiro da parceria entre Nokia e Microsoft. O aparelho vinha com o Windows Phone 7.8. | Crédito: Nokia RSA via VisualHunt.com / CC BY-NC
Evolução do smartphone da Apple. iPhone 2G – Junho de 2007: O primeiro smartphone da companhia tinha tela de 3,5 polegadas, câmera de 2 megapixels e podia ser encontrado nas versões de 4 GB, 8 GB e 16 GB de armazenamento. É considerado uma das maiores invenções de Steve Jobs e um marco dos celulares com touchscreen. | Crédito: PhilipRood.com via VisualHunt
iPhone 3G – Julho de 2008: Embora tenha funcionalidades parecidas com a da versão anterior (câmera, polegadas e armazenamento), foi neste celular que a App Store apareceu pela primeira vez e deu a possibilidade de instalar aplicativos de terceiros. Também foi o primeiro smartphone da marca a desembarcar no Brasil. | Crédito: beve4 via Visual Hunt
iPhone 3GS – Junho de 2009: O celular evoluiu em alguns quesitos. Por exemplo, a câmera passou a captar fotos em 3,5 megapixels e gravar vídeos em VGA, e a memória interna tinha opções em 8 GB, 16 GB ou 32 GB. Entre as novidades estavam: bússola, integração com Twitter e Facebook, e acesso ao iCloud. | Crédito: [puamelia] via Visual Hunt
iPhone 4 – Junho de 2010: O primeiro celular que teve uma grande reformulação em seu design. Deixando de lado o visual arredondado, o iPhone 4 veio com linhas retas e uma combinação de aço e vidro. Foi nele também que a câmera frontal apareceu pela primeira vez na linha e trouxe a possibilidade de usar o FaceTime, além de ter o processador próprio da marca, o Apple A4. | Crédito: [ A E ] via Visual hunt
iPhone 4s – Outubro de 2011: Visualmente, o smartphone não apresentava qualquer diferença para o anterior. Porém, uma novidade chamou bastante atenção: a assistente pessoal Siri, que auxiliava o usuário por meio de comandos de voz. Ele ganhou também uma nova opção de memória, 64 GB, e câmera com 8 megapixels para vídeos em Full HD. | Crédito: Janitors via Visual hunt
iPhone 5 – Setembro de 2012: A Apple aumentou o tamanho da tela (4 polegadas), aperfeiçoou a câmera frontal (1,2 megapixels), tornou o aparelho compatível com 4G e implantou o chip nanoSIM. Essa versão ainda ganhou um novo modelo de carregador. | Crédito: olleeriksson via Visual Hunt
iPhone 5c – Setembro de 2013: Bem diferente de seus irmãos, o design colorido e em plástico tinha proposta de deixar o celular 50% mais barato. Trouxe a opção de gravar em câmera lenta e abriu o leque de opções, com carcaça verde, azul, branco, amarelo e rosa. | Crédito: Janitors via Visualhunt.com
iPhone 5s – Setembro de 2013: Voltando a seu design tradicional, o smartphone continuou com suas duas cores clássicas e recebeu uma extra: a dourada. O grande diferencial ficou por conta da função Touch ID, sensor que desbloqueia a tela ao reconhecer a digital de seu usuário. Também recebeu um processador mais potente, o Apple A7. | Crédito: 鑽石 via Visualhunt
iPhone 6 e 6 Plus – Setembro de 2014: Apresentados juntos, os modelos atenderam aos pedidos dos usuários e ganharam telas maiores. Enquanto o 6 foi lançado com 4,7 polegadas, o Plus tinha 5,5. Incorporou uma nova opção de memória, 128 GB, e recursos inéditos, como iCloud Drive (sistema de armazenamento de arquivos na nuvem) e ApplePay (recurso NFC para usar como cartão de crédito). | Crédito: Janitors via Visualhunt.com
iPhone 6s e 6s Plus – Setembro de 2015: Evoluções do 6 e 6 Plus, os smartphones eram bem similares aos antecessores – inclusive seus tamanhos. Suas maiores diferenças foram: processador Apple A9, câmera principal de 12 megapixels e frontal de 5 megapixels, e a função 3D Touch, que identifica o nível de pressão exercido por um toque na tela. Também recebeu outra opção de cor: a rosa. | Crédito: AdamChandler86 via Visualhunt.com
iPhone 7 e 7 Plus – Setembro de 2016: Estes smartphones apareceram com tela de 4,7 polegadas e 5,5 polegadas, respectivamente. Disponível em duas cores novas (preto fosco e preto brilhante), podiam ser encontrados nas capacidades de 32 GB, 128 GB e 256 GB. Era resistente à água, respingos e poeira e vinha com câmera de 12 megapixels. A versão maior também recebeu um diferencial: a câmera dupla. Mas o maior destaque ficou por conta dos AirPods, um novo par de earphones sem fio. | Crédito: Divulgação/Apple
O Android é um sistema operacional projetado para dispositivos móveis originalmente desenvolvido pela Android Inc., criada em 2003 por Rich Miner, Nick Sears e Andy Rubin, em Palo Alto, Califórnia. | Crédito: Skakerman via VisualHunt.com / CC BY
O Google comprou a marca em 2005. Anos depois, em 2007, foi criado a Open Handset Alliance, uma aliança entre várias empresas de tecnologia. Em 5 de novembro eles anunciaram o Android ao público. | Crédito: ekai via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Cupcake (1.5) – Abril de 2009: depois de versões alfa e beta, o Android 1.5 foi a primeira versão comercial do OS. Estreante na tradição dos nomes doces e em ordem alfabética, entre outros recursos, teve sua interface suavizada e recebeu um teclado virtual, widgets, área de transferência, opção de gravação de vídeos, além da possibilidade de baixar e instalar aplicativos. | Crédito: yvestown via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Donut (1.6) - Setembro de 2009 : mesmo tendo mudado só 0.1 em relação à gostosura antecessora , trouxe mudanças interessantes e inovadoras. Boa parte da interface foi otimizada e algumas características novas foram incluídas. A que mais se destaca é a resolução gráfica independente. | Crédito: vnysia via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Eclair (2.0) - Outubro de 2009 : mais do que exclusivo, a versão 2.0 do sistema do robôzinho verde foi desenvolvida especialmente para ser usada no Motorola Droid. Esse smartphone recebeu a maior atualização do sistema operacional até então, tanto com relação à aparência, quanto à arquitetura. | Crédito: afeitar via Visual Hunt / CC BY
Froyo (2.2) – Maio de 2010 : lançado primeiro no Nexus One, essa versão recebeu mudanças na API e várias correções de bugs. O Google começava a tentar deixar a interface mais gostosa e divertida para o usuário. Para isso, alterou a interface da tela e criou uma barra fixa de atalhos. Também foi incluído o suporte para flash de câmera, para melhorar os vídeos noturnos. | Crédito: theglobalpanorama via VisualHunt / CC BY-SA
Gingerbread (2.3) – Dezembro de 2010: essa versão recebeu muito novos recursos focados em desenvolvimento de jogos, multimídia e modos de comunicação. O teclado foi otimizado com teclas melhores e o Gingerbread era o primeiro a suportar o uso de câmera frontal.
Honeycomb (3.0) – Maio de 2011: essa foi uma versão feita especialmente para tablets, sem muita marcação no mercado. Porém, foi base para o Android 4.0, que viria revelar configurações animadoras. Teve duas atualizações para correção de bugs e adição de funcionalidades importantes, como o suporte para cartão SD. | Crédito: CarbonNYC [in SF!] via Visualhunt / CC BY
Ice Cream Sandwich (4.0) - Outubro de 2011 : considerado uma mudança significativa na história do desenvolvimento do sistema operacional, essa versão ganhou um visual mais bonito, navegador mais rápido, melhor desempenho e vida útil da bateria. | Crédito: Muy Yum via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Jelly Bean (4.1, 4.2 e 4.3) - Julho de 2012, novembro de 2012 e julho de 2013: a primeira versão a trazer para o usuário o assistente pessoal Google Now. Entre as versões 4.1 e 4.3 foram feitas melhorias na segurança do sistema, como atualizações de aplicativos inteligentes e encriptação de dados. O sistema operacional oferecia agora um rendimento mais suave e rápido. | Crédito: Steve Koukoulas via VisualHunt / CC BY-NC-ND
KitKat (4.4 e 4.4.W) – Outubro de 2013 e junho de 2014 : desenhado especialmente para ser mais leve, o sistema teve sua aparência remodelada e muito mais refinada. Trouxe ao usuário melhorias de usabilidade e suporte ao Android Wear - sistema desenhado para dispositivos vestíveis.
Lollipop (5.0 e 5.1) – Novembro de 2014 e março de 20015: com ainda mais refinamento em seu design, as versões trouxeram sistema e aplicativos mais bonitos, limpos e fluidos. Entre as principais característica estão a tela de bloqueio que exibe notificações e a possibilidade de criar múltiplos usuários, como no Windows. | Crédito: Stéfan via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Marshmallow (6.0) – Outubro de 2015: além de um visual todo moderninho, a versão do sistema operacional trouxe recursos inovadores no Android. Os destaques ficam por conta do Modo Doze, que economiza bateria automaticamente quando o aparelho está em stand-by, e o suporte nativo para leitores de impressão digital. | Crédito: Judy ** via VisualHunt / CC BY-NC-ND
Nougat (7.0) - Agosto de 2016: a atualização chega primeiro aos dispositivos Nexus e aqueles inscritos no programa beta do Android. Entre as principais novidades estão um pacote de 1500 emoticons diferentes - incluindo 72 inéditos - maior possibilidade de personalização do telefone, suporte de acordo com a localização do usuário, função multijanelas e otimização do Modo Doze.|Crédito: divulgação