33Giga Tecnologia para pessoas

Dicas

Juros nas alturas: 6 dicas para contratar crédito sem aumentar dívidas

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 10/Outubro/2025
  • Da Redação, com assessoria

Com a taxa básica de juros ainda em patamares elevados, o acesso ao crédito no Brasil segue sendo um dos grandes desafios da vida financeira dos brasileiros. Em junho, o juro médio para pessoas físicas chegou a 58,3% ao ano, com modalidades como o rotativo do cartão ultrapassando os 440%, de acordo com dados do Banco Central do Brasil.

Nesse cenário, entender as diferenças entre as opções de crédito e adotar estratégias de proteção tornou-se uma necessidade. Para a especialista em finanças, CEO e fundadora da Aarin, Ticiana Amorim, o crédito pode ser um aliado, desde que usado com consciência e planejamento. “Se trata de entender que ele é uma ferramenta. Usar crédito sem conhecer os termos do contrato, sem saber o impacto real no orçamento, é uma porta de entrada para o endividamento. A chave está na escolha certa da modalidade e no uso responsável”, orienta.

Não quer perder as últimas notícias de tecnologia? Siga o perfil do 33Giga no Instagram e no Bluesky

Como garantir segurança ao contratar crédito? A seguir, Ticiana separa seis dicas práticas:

  1. Escolha a modalidade mais adequada ao seu perfil: Crédito consignado ou com garantia (como imóvel ou veículo) costuma ter as menores taxas. Já o crédito rotativo e o cheque especial devem ser evitados, por terem os juros mais altos do mercado.
  2. Compare antes de contratar: Nunca feche com a primeira oferta. Utilize simuladores e pesquise em bancos, fintechs e cooperativas. A diferença de taxa pode representar milhares de reais ao final do contrato.
  3.  Avalie o Custo Efetivo Total (CET): Mais do que a taxa de juros, o CET mostra o valor real da dívida, com tarifas, seguros e encargos. Exija essa informação antes de assinar qualquer contrato.
  4. Evite comprometer mais de 30% da renda mensal: Esse é o limite considerado saudável para quem precisa assumir dívidas. Acima disso, o risco de inadimplência cresce rapidamente.
  5. Atenção ao prazo de pagamento: Prazos longos reduzem o valor da parcela, mas aumentam muito o valor final da dívida. O ideal é encontrar um equilíbrio entre parcela que cabe no bolso e prazo que não onere demais o custo total.
  6. Faça do crédito parte do planejamento, não uma saída de emergência: Crédito deve ser pensado com antecedência, principalmente se a motivação for consumo. Usá-lo para cobrir gastos mal planejados só transfere o problema para o futuro, com juros embutidos.

Ticiana reforça que o consumidor precisa adotar uma postura ativa e informada ao contratar crédito. “Em um cenário de juros altos, quem não entende os próprios números acaba pagando mais do que deveria. A educação financeira é a melhor defesa contra o endividamento. E isso começa com informação acessível, prática e aplicada ao dia a dia”, conclui.

Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga