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Cartão de crédito: o que fazer para sair do vermelho

Diariamente, os brasileiros enfrentam dificuldades financeiras provenientes da instabilidade política e econômica. O aumento dos preços percorre desde insumos básicos até os setores de logística, transporte, imobiliário.

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Tentar manter as contas em ordem não é fácil, o que faz com que as dívidas acumulem e o controle financeiro pessoal entre em desequilíbrio. Conforme dados da FinanZero, fintech de crédito, nos últimos três meses, um em cada três pedidos de empréstimos feitos na plataforma foi para o pagamento de dívidas.

CEO da FinanZero, Olle Widén defende a educação financeira, dentro das possibilidades e estilo de vida de cada um, permitindo um maior controle de gastos e a otimização do tempo.

“Em relação ao cartão de crédito, deve-se determinar o dia do pagamento da fatura, sempre alguns dias após o recebimento do salário, para não comprometer as dívidas pendentes. Além disso, é possível efetuar o pagamento da fatura com antecedência. São algumas dicas que podem ajudar a lidar melhor com as temidas faturas de cartão de crédito”, afirma o executivo.

Widén acrescenta que deixar de pagar uma fatura traz consequências negativas, que variam de acordo com a instituição financeira e o tempo de atraso do pagamento.

“O cartão ou limite podem ser bloqueados, algo muito delicado, pois muitas pessoas contam com o cartão de crédito como um aliado, quando não existe mais dinheiro no débito. É preciso considerar também a cobrança de juros, multas e até encargos. As taxas do cartão estão entre as mais altas do mercado”, pontua.

Dicas para sair do vermelho

É necessário pensar em estratégias para estabilizar as finanças. O CEO da FinanZero sugere algumas dicas para contornar essa situação:

Planejamento: organização, força de vontade e comprometimento são características fundamentais para se planejar e sair do vermelho. Estar ciente da atual situação financeira é o mais indicado, além de contabilizar todas as dívidas e incluir os juros dos credores, assim é possível calcular e estimar um prazo para pagar o valor em aberto.

Quite as dívidas o mais rápido possível: negocie a dívida com a operadora do cartão, quanto mais tempo permanecer em aberto, maiores são os juros acumulados. A restituição do Imposto de Renda ou o 13º salário podem ser direcionados para essa finalidade. Contudo, caso esses recursos já estejam comprometidos, uma alternativa é contratar um empréstimo para pagar a dívida, nesse caso, verifique com cautela a melhor opção do mercado.

Não acumule novas dívidas: faça o possível para evitar novos gastos; tenha em mente que os pagamentos devem ser feitos à vista, na medida do possível.

Reduza o número de cartões: evite manter vários cartões ativos para não perder o controle das finanças.

Limite: reduza o limite do cartão de crédito para controlar melhor os gastos.

Aprenda sobre investimentos e aposte em outros tipos de renda: pesquisar sobre educação financeira e o mercado são passos essenciais para expandir as possibilidades de rendimento e oportunidades. Pesquise formas seguras de rendimentos e separe uma quantia mensal para esse objetivo. Outras opções de renda extra também podem ser uma alternativa para quitar as dívidas mais rápido.

Planeje sua reserva financeira: incidentes e imprevistos acontecem o tempo todo, por isso, economize para ter uma reserva financeira quando estiver em dificuldade.

Controle emocional: gastos por impulsividade são grande parte do problema financeiro, em razão disso, liste prioridades para aportar recursos nessas diretrizes fundamentais.

Quando considerar um empréstimo como solução para as dívidas?

O devedor que opte por contratar um empréstimo para quitar as dívidas precisa estar atento às taxas de juros cobradas pelas empresas do setor. A FinanZero, por exemplo, atua como um buscador de empréstimos online, o que possibilita a escolha da oferta mais vantajosa para o solicitante de crédito.

“Pesquisar boas opções de empréstimos, com boas taxas de juros, pode ser uma solução para quem deseja quitar as dívidas. O importante, sempre, é não prejudicar, ainda mais, as finanças pessoais”, conclui o executivo.