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6 dicas de como identificar deepfake na internet

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 12/Março/2025
  • Da Redação, com assessoria

Nos últimos anos, a tecnologia avançou rapidamente. Criaram-se, a partir disso, textos, imagens e vídeos com maior precisão devido ao crescimento da Inteligência Artificial (IA). No entanto, criminosos também têm se aproveitado dessas ferramentas para adulterar áudios, imagens e vídeos, ocasionando um aumento significativo dos casos de golpes baseados em deepfakes.

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De acordo com o Relatório Global de Ameaças da ESET, o uso de deepfakes por cibercriminosos cresceu 335% no segundo semestre de 2024. Os golpes, que antes eram direcionados a usuários de redes sociais por meio de fotos manipuladas, agora utilizam a imagem e a voz de figuras públicas para dar uma falsa legitimidade a fraudes. Entre os principais alvos estão celebridades como Neymar, Eliana, Ana Maria Braga, Ivete Sangalo, Mano Brown e Jade Picon, cujas vozes e imagens são recriadas digitalmente para promover esquemas fraudulentos, como falsas oportunidades de emprego, jogos online suspeitos e plataformas de apostas inexistentes.

“Os cibercriminosos gravam cortes de podcasts, pegam imagens em diferentes ângulos e utilizam IA para gerar áudios e imagens que imitam a voz e a aparência das celebridades, como se ela estivesse promovendo o golpe. Depois, usam ferramentas de anúncios pagos para disseminar esses conteúdos fraudulentos e atrair vítimas”, explica Rogério Athayde, CTO da keeggo, fornecedora de soluções de tecnologia nas áreas de cibersegurança, desenvolvimento e qualidade de software.

Como identificar deepfake?

  • Movimentos oculares e piscadas: deepfakes costumam ter dificuldade em replicar movimentos naturais dos olhos.
  • Expressões faciais rígidas: o rosto pode parecer artificial ou pouco expressivo.
  • Sincronização labial imperfeita: o movimento da boca pode não corresponder ao áudio.
  • Iluminação e textura da pele: muitas vezes, a luz parece irrealista e a pele excessivamente lisa.
  • Áudio fora de sincronia: a voz pode parecer robótica, formal demais ou diferente do tom usual da pessoa.
  • Movimentos corporais estranhos: pequenas inconsistências podem denunciar a manipulação.

“A atenção a esses detalhes pode ajudar os usuários a se protegerem e tornarem sua experiência digital mais segura”, destaca Athayde.

Com a popularização das deepfakes, a conscientização e o senso crítico se tornam importantes para evitar cair em fraudes. Se um vídeo parecer suspeito, a recomendação é sempre buscar fontes oficiais antes de acreditar ou compartilhar o conteúdo.

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