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Resumão da Semana

Calistenia e stand up tragedy

  • Créditos/Foto:Divulgação
  • 17/Outubro/2025
  • Sérgio Vinícius

Eu tenho um amigo que tem gostos peculiares que você não entenderia. No caso, calistenia e apresentações de stand up comedy realizadas próximas à casa dele. Se for no salão de festas do prédio, não perde uma.

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No quartinho dos fundos do apartamento, aí é quase o mundo perfeito. Quase porque, nessa pegada, perfeito mesmo, para ele, seria o episódio do Chaves que o professor Girafales “ensina” a turminha a jogar futebol americano não, sem antes, dar uma aula de calistenia.

 

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É ligar a TV da sala e unir humor (dessa vez, sem ser ruim, como são os de stand up), calistenia do professor Linguiça e proximidade – considerando que a sala fique dentro da casa dele e aquela coisa toda.

 

5

 

Já eu, gosto muito de escrever diálogos (ou reescrever, depois de copiar e colar do Slack da Marcella) quando tenho preguiça de desenvolver melhor o que vem nesta coluna. Outra coisa que, até recentemente, gostava muito era pegar o celular aleatoriamente e ver a previsão do tempo.

 

Mais um adendo sobre preguiça. Por mais que eu tenha de quase tudo, creio que não sou preguiçoso a ponto de – se fosse o caso, mas não é e nunca será – em vez de usar IA para desenhar, pedir para a Folha usar a IA para desenhar para mim.

 

Uma grande vagabundagem de desenho de IA, com supremo, com tudo.
Uma grande vagabundagem de desenho de IA, com supremo, com tudo.

De volta à previsão do tempo, saudade daquele galinho que mudava de cor de acordo com as condições climáticas ou do tanto de guache ou sangue que jogávamos nele. Pelo menos, não assustava ninguém (dependendo da cor do guache ou da quantidade de sangue e do dono dele).

Digo isso porque abri o app do tempo do Yahoo! e somente queria saber se haveria sol (antes da neblina vespertina) na gloriosa São Bernardo do Campo. Fui nocauteado com um anúncio da descoberta da solução para apneia para – claro – em São Bernardo do Campo.

Aparentemente, é matar uma idosa. Acho ousado. E, me parece, configura crime. Mas, se não respiramos, não há apneia.

 

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– Marcella, você não deve ter lido Turma da Mônica na sua infância, né?

– Agora errou feio. Mas por que pergunta, em?

– Por isso.

– Isso o quê?

– Você usa em em vez de hein. Qualquer um que foi alfabetizado com o Mauricio de Sousa usa hein como onomatopeia. Ou interjeição de espanto. Ou outra coisa, já que sei lá qual é a do hein ali.

– Eu não gosto de palavra que começa com agá e termina com ene. Não faz sentido. E não sei o que é também. Pode ser onomatopéia e interjeição de espanto, em?

– Ou, se usarmos o “em”, vira até preposição.

– Tá vendo, ganhei. É uma palavra três em um. A sua, duas.

– A gente estava concorrendo?

– Na minha cabeça, sempre.

– Isso faz tanto sentido quanto a quase-morte que tive essa noite. Comi muito Sucrilhos com leite antes de dormir, acordei engasgado e quase sem respirar.

– Seria uma morte indigna. Tipo a do Chiquinho Scarpa quando quase empacotou por tomar muito suco de pêssego.

– Ele tomou 1 litro de suco de pêssego?

– Pelo visto, gostava muito. Certa feita, eu mesmo quase morri por engolir sem querer um pombo.

– Não vai me dizer que você foi bocejar e um pombo entrou na sua boca.

– Já te contei isso?

– Não que eu me lembre. Mas como você iria engolir um pombo sem querer se não fosse por isso?

– Bom, sei lá. Uma vez a Dilma mandou um pombo para dentro, acho que misturado no cachorro-quente. Se pans, foi sem perceber. Essa seria a segunda opção.

 

 

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– Uma vez, numa balada, eu peguei no sono em cima de um sorvete.

– Deitou?

– Sim. Deitei num canto e nem vi o que tinha atrás. Quando acordei, alguém olhou e disse “mano, tem um pombo morto nas suas costas”.

– Não era um sorvete?

– Era. Mas até descobrirmos, primeiro consideramos que era um pombo. Depois, uma espécie de Santo Sudário, mas tipo aquelas infiltrações que Jesus aparece e tals. Quando já havia uma turma atrás de mim, rezando e pedindo milagres, alguém resolveu lamber a imagem.

–  Essa pessoa gostava muito de Jesus, em? Ela vê um milagre e pensa em dar uma lambida nele?

– Parece que foi isso. Aí descobriu que era um sorvete de flocos da Kibon.

– Que bom.

– Ou da Yopa.

– Opa.

– Ou da Gelato.

– Lato.

– Aponto.

– Esses dias, também teve o cidadão que quase morreu por beber água batizada.

– E o mel falsificado.

– Que deve ter sido feito por umas vespas abelhudas.

– Daí, tava lendo uma reportagem explicando como saber se o mel era real ou não. Dizia que um simples teste caseiro resolvia. Bastava colocar uma colher do produto em um recipiente, acrescentar uma colher de água e algumas gotas de tintura de iodo.

– Quem diabos tem tintura de iodo em casa?

– Foi o que me perguntei. Mas nem mel tenho. Então, não preciso me preocupar se é real ou não.

–  E teve o caso do envenenamento por uma falsa couve. Que, inclusive, me levou ao questionamento: que caralhos é uma couve falsa?

– Era uma couver, em, hein, em, hein?

– PLOP!

 

Os Quatro Meninos da Porteira de Liverpool
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