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Ar-condicionado velho: quando é chegada a hora de trocar?

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 29/Abril/2025
  • Da Redação, com assessoria

Com o passar dos anos, o ar-condicionado, assim como qualquer outro equipamento, tende a perder eficiência. Por isso, é importante saber identificar o momento certo para trocar o aparelho e evitar custos elevados com manutenções frequentes.

De acordo com Romenig Bastos de Magalhães, especialista em Engenharia Elétrica e instrutor de treinamento P&D da fabricante de ar-condicionado Gree Electric Appliances, existem alguns sinais claros de que o produto está perto de chegar ao fim de sua vida útil. Confira quais são eles.

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1. Consumo alto

Uma das principais indicações de que o ar-condicionado já está precisando ser trocado é o aumento no consumo de energia. “Com o tempo, aparelhos mais antigos têm dificuldade para manter o desempenho ideal, o que resulta em um maior consumo de energia para alcançar a mesma eficiência de resfriamento”, explica Magalhães.

Além disso, aparelhos obsoletos, que não possuem tecnologia de economia de energia, podem gerar custos significativos na conta de luz. “Se você notar que sua conta de energia subiu sem alteração no seu padrão de uso, pode ser hora de considerar a troca do aparelho”, alerta o especialista.

2. Resfriamento insuficiente

Outro sinal claro de que o ar-condicionado precisa ser substituído é a diminuição da capacidade de resfriamento. “Se o aparelho demora mais para atingir a temperatura desejada ou não consegue mais resfriar o ambiente de maneira eficiente, isso pode ser um indício de falhas internas, como problemas no compressor ou no sistema de refrigeração”, afirma Magalhães.

Em muitos casos, é possível que o aparelho precise de reparos constantes, mas, a longo prazo, vale mais a pena investir na troca por um modelo mais eficiente e tecnológico.

3. Barulhos estranhos

Aparelhos mais antigos tendem a emitir ruídos incômodos, como zumbidos ou rangidos, o que pode indicar desgaste nas partes móveis, como o compressor ou o ventilador. “Esses barulhos são um sinal de que o equipamento não está mais operando com a mesma eficiência e que componentes internos podem estar danificados ou deteriorados”, explica o especialista.

Se os ruídos persistirem mesmo após tentativas de manutenção, pode ser mais econômico substituir o ar-condicionado por um novo, que também proporcionará maior conforto e menor poluição sonora.

4. Manutenção cara e frequente

A manutenção de um ar-condicionado velho pode se tornar cara e frequente. “Se você está gastando mais com manutenção do que com a própria instalação de um modelo novo, é um sinal claro de que o aparelho já cumpriu seu ciclo de vida útil”, afirma Magalhães.

Ele explica que, ao longo do tempo, os componentes internos do ar-condicionado começam a se desgastar e podem se tornar obsoletos. Isso aumenta a necessidade de reparos, que nem sempre são baratos e podem não resolver o problema de longo prazo.

5. Modelos mais eficientes

Hoje, o mercado oferece modelos de ar-condicionado mais modernos e eficientes, com tecnologias de última geração, como os sistemas inverter, que ajustam a velocidade do compressor para reduzir o consumo de energia, e filtros de ar mais eficazes, que contribuem para a melhoria da qualidade do ambiente.

“Se o seu aparelho está obsoleto em comparação com os modelos mais novos, a troca pode representar uma economia significativa a longo prazo”, sugere Magalhães. Além de consumir menos energia, esses modelos podem ser mais silenciosos e oferecer uma melhor performance no resfriamento, garantindo mais conforto no dia a dia.

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Quando considerar a troca?

O especialista enfatiza que não existe uma “idade exata” para a troca do ar-condicionado, mas há sinais claros a serem observados. “A maioria tem vida útil entre 10 e 15 anos. Após esse período, as chances de falhas e de diminuição do desempenho aumentam”, explica.

Para determinar o melhor momento para a substituição, é importante avaliar o desempenho do aparelho e os custos com manutenção e energia. “Caso o aparelho esteja apresentando múltiplos problemas, e as manutenções se tornem mais frequentes, a troca pode ser uma decisão mais vantajosa financeiramente”, conclui Magalhães.