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3 em cada 4 investidores consideram relevante apostar na própria reputação para potencializar negócios

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 20/Fevereiro/2025
  • Da Redação, com assessoria

Enquanto diversas empresas já perceberam o quanto uma boa reputação abre portas, os fundos de investimento começam a compreender que estar atrelado a uma imagem positiva passou a ser o novo “padrão ouro” para atrair parceiros e startups para o portfólio. É o que revela a 2ª Pesquisa Nacional Sobre o Impacto das Relações Públicas no Mercado de Inovação – A Visão do Investidor, conduzida pela MOTIM, aceleradora de reputação e gestora de posicionamento. Segundo o estudo, 75% dos investidores consideram fundamental que o fundo dedique esforços financeiros à construção de sua própria reputação.

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O alto percentual está alinhado à própria influência que uma construção de marca sólida também gera sobre o decisor no momento de aportar capital em uma empresa. Isso porque, ainda de acordo com o levantamento, 91% dos respondentes concordam que marcas que apresentam sua proposta de valor com eficiência ao mercado aumentam a probabilidade de receber uma injeção financeira.

Para realizar a pesquisa, a MOTIM ouviu 50 dos principais responsáveis pelas decisões de alocação de investimento de venture capitals (VC), corporate venture capitals (CVC), private equity, aceleradoras, incubadoras e investidores independentes. Dentre os grupos respondentes, estão MAYA, Monashees, Astella, Canary, Caravela, VOX Capital, Supera, Darwin, ACE, Endeavor e Oxygea.

Segundo Silas Colombo, fundador e CCO da MOTIM, os dados sublinham o papel crucial de um bom posicionamento para o mercado de investimentos. “Hoje, a reputação deixou de ser apenas um diferencial competitivo. Tornou-se praticamente um requisito para atrair capital e consolidar a confiança dos investidores. Da mesma forma que uma marca bem construída e transparente facilita a captação de um aporte, a reputação também ajuda a reforçar a credibilidade dos fundos perante o mercado”, destaca.

Curiosamente, porém, quando perguntados sobre o quanto estão dispostos e preparados a agregar em fortalecimento de marca das empresas que formam seu portfólio, os investidores apresentaram uma média modesta, de apenas 5,3 em uma escala de zero a dez.

Para Colombo, o resultado revela uma oportunidade estratégica. “Muitos fundos se destacam por oferecer valor que vai além do financeiro, como suporte em produtos, vendas e tecnologia. No entanto, esse smart money raramente inclui a construção de marca e reputação. Temos aqui uma brecha que precisa ser lapidada, partindo da ideia de que os investimentos podem ser mais estratégicos e alinhados com a própria percepção do mercado”, conclui o CCO.

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